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Renato dá coletiva épica antes do Dortmund: ‘Meu chope é sem colarinho’

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (16), prévia ao jogo contra o Borussia Dortmund, o técnico do Fluminense, Renato Gaúcho, soltou um verdadeiro show de grandes frases, bem ao seu estilo.

O Tricolor encara o time da Bundesliga nesta quarta-feira (17), em seu primeiro compromisso no Mundial, no MetLife Stadium, em Nova Jersey. A partida terá transmissão ao vivo pela CazéTV, disponível sem custo adicional no Disney+

Veja abaixo algumas das principais respostas do comandante:

Ao receber um convite para tomar chope de graça se o Fluminense ganhar do Dortmund

“O meu chope é sem colarinho. Eu não gosto de colarinho, não (risos). Brincadeiras à parte, estamos aqui representando um grande clube, que é o Fluminense, e vamos dar tudo de nós. Já recebi várias fotos de torcedores invadindo Nova York, hoje minha filha está chegando aqui também. É aquilo que eu passei para o meu grupo: temos que representar bem não só o Fluminense como todo o futebol brasileiro”

Sobre a baixa temperatura em Nova Jersey

“A gente ia tentar tirar proveito do calor no jogo, mas, infelizmente, nem o tempo nos ajudou (risos). A gente poderia ter se beneficiado em termos de sol, já que nosso adversário vem de um país frio. Agora, porém, está do jeito que eles costumam jogar”

Promessa de ir para cima do Borussia Dortmund

“Eu, quando falo que a gente vai jogar para ganhar, não estou falando da boca para fora. Meu time, aonde quer que jogue, joga para ganhar. E o que faz meu time jogar para ganhar é a confiança que eu tenho no meu grupo. Se eu não tivesse essa confiança, ia armar a equipe para ficar na defesa e só. Vamos tomar nossos cuidados, é claro, mas o que eu mais peço para eles é que tenham personalidade para jogar”

“É por isso que estamos fazendo bons jogos do Brasileiro. Se eu estou ganhando a confiança do meu grupo, por que vou tirar? Só porque é o Borussia? Eles têm nosso respeito, sem dúvida alguma, mas podem ter certeza que não vamos ficar só nos defendendo”

“Vamos ter cuidado com as principais jogadas do adversário, mas, com a bola, vamos procurar o gol o tempo todo, da mesma forma que estamos fazendo no Brasileirão”

Sobre jogadores do Dortmund não conhecerem bem o Fluminense

“O mais importante de tudo é respeitar, como sempre respeitamos nossos adversários. Podem ter certeza que eles, na parte técnica, não têm a personalidade dos jogadores brasileiros, que gostam e sabem valorizar a bola. É isso que vamos propor diante do nosso adversário”

“É difícil para um brasileiro enfrentar um europeu, e vice-versa… Estudamos bem nosso adversário, sabemos como eles gostam de jogar, não vai fugir muito do que estudamos. Talvez uma vantagem que nós temos é que eles não conhecem muito nossos jogadores e a nossa equipe, então a gente pode surpreendê-los”

Sobre “abismo” financeiro entre Brasil e Europa

“Tem a questão da parte financeira… Como eu costumo falar: uma coisa é pegar R$ 100 e ir ao mercado, a outra é ir com R$ 100 mil no mesmo mercado. Essa é a diferença entre clubes do Brasil e da Europa”

“No Brasil, muitas vezes o clube está com a corda totalmente esticada, a gente pede jogadores e os dirigentes dizem que não tem condições de trazer. Já na Europa, eles escolhem os três melhores do mundo de cada posição e trazer um para cada setor, formam uma seleção. Na maioria das vezes, a diferença é muito grande”

“Hoje, Flamengo, Palmeiras e Botafogo, falando da parte financeira, trazem os melhores jogadores. ‘Ah, o jogador custa 12 milhões de euros, 15 milhões de euros’, eles vão e trazm. Já outros clubes têm esse dinheiro para montar um grupo inteiro… Isso faz diferença”

“No supermercado, não dá para comprar lagosta e camarão com R$ 100, mas com R$ 100 mil dá… Essa é a diferença entre Brasil e Europa. Lá, eles trazem quem bem entenderem. Aí, sem dúvidas, na hora de medir forças, é mais complicado”

“Como eu também sempre digo: muitas vezes a pessoa quer que você faça um omelete, mas não té dá os ovos. Aí fica difícil… Mas, na hora do vamos ver, temos que focar em medir forças com as grandes equipes do futebo mundial”

Diferenças táticas entre brasileiros e europeus

“Quando a gente fala que na Europa se joga outro futebol, é exatamente o que eu falei: quando o brasileiro chega aqui (no Mundial), ele cria outra mentalidade, vira realmente profissional, porque sabe que vai ser muito cobrado, muito mais do que no Brasil. O europeu, taticamente, se entrega nos 90 minutos de uma maneira que dá inveja aos brasileiros”

“E o que eu falo ao meu grupo? ‘O dia que vocês tiverem a mentalidade que um europeu tem durante 90 minutos, vão subir muito de produção’. O jogador brasileiro muitas vezes fica largado, não corre, não fica focado durante os 90 minutos. Já o europeu fica focado o tempo todo”

Onde assistir ao Mundial de Clubes?

O Mundial de Clubes terá transmissão ao vivo pela CazéTV, disponível sem custo adicional no Disney+

Próximos jogos do Fluminense:

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