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Renato Freitas explica circunstâncias da briga em vídeo

O deputado estadual Renato Freitas (PT), que se envolveu em uma briga em Curitiba, nesta quarta-feira (19), fez uma postagem, em uma rede social, na noite de hoje, explicando sua versão da ocorrência. Ele afirmou que não se orgulha de ter brigado na rua, mas justificou a briga a uma agressão iniciada pelo outro homem, atribuindo a motivação ao racismo e injúria, além de humilhação. 

VÍDEO

Deputado gravou um vídeo explicando sua versão dos fatos | Autor: Reprodução

 

No vídeo, Renato Freitas explicou que estava com uma amiga negra atravessando a rua, quando o homem tocou o carro para cima deles. “Foi para dar um choque, para mostrar que ele tem um carro, para mostrar que ele tem poder. Eu só olhei, nem gesticulei, nem falei. Atravessei a rua, olhei pelo vidro e ele baixou o vidro e disse: ‘Tá olhando o que, cara?’ Saiu do carro e já veio brigar”, afirma ele. 

Renato afirmou que estava com outro amigo, seu assessor. Entretanto, o homem seguiu atrás deles, filmando, segundo ele, para ganhar ‘views’. “E eu não esperava que ele ia iniciar uma agressão”, continuou. Então ele admitiu que reagiu desferindo chutes. “Ele me deu um soco, esse que quebrou meu nariz. Eu caí, levantei, continuei brigando até imobilizá-lo. Todo mundo estava filmando e assistindo. Quando eu estava apanhando, tava tudo suave. Quando imobilizei, apareceu todo mundo e separou”, declarou.

Ele atribui isso aos mesmos motivos, segundo o próprio, que já o fizeram brigar desde que era criança: “Racismo, humilhação, injúria, violência, agressão. Eu aprendi a não abaixar a cabeça. Não me orgulho de estar brigando na rua jamais. Você que está me assistindo: não inveje homem violento e nem siga nenhum de seus caminhos”, continuou.

Na escrita do post, ele se descreveu como “Nem vítima, nem algoz, apenas sobrevivente”. E continuou: “Espero que as próximas gerações encontrem uma paisagem mais amena, personagens amigáveis, céu azul e sol de primavera, e quando esse dia chegar, peço que olhem pra gente com um pouco de compreensão, pois desde a infância nossa escola foram as trincheiras da guerra, sobretudo aqui na ‘capital europeia’. Nunca tenha medo do seu inimigo quando não é você que começa a brigar”.


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