O futebol brasileiro vem trazendo resultados expressivos na fase de grupos do Mundial de Clubes 2025. Invencibilidade, liderança nas chaves e vitórias contra europeus aumentaram a expectativa sobre os times nacionais na competição. O técnico Renato Gaúcho, do Fluminense, fez questão de exaltar os trabalhos dos rivais e pediu mais valorização aos clubes.
A gente tem que valorizar o que o Abel vem fazendo no Palmeiras, o Filipe Luís no Flamengo e o meu xará Renato (Paiva) no Botafogo. Se brasileiro vem para o Mundial e perde, falam: ‘Ah, o futebol brasileiro não pode medir forças com o europeu’. Se ganha, falam: ‘Ah, o futebol europeu está voltando das férias’. Isso não existe no futebol!”
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Renato refletiu sobre os comentários que citam o cansaço dos times europeus nessa reta do ano. Na Europa, a temporada dura de agosto até maio do ano seguinte, porém, por conta do Mundial de Clubes, o calendário foi estendido até julho. O treinador do Fluminense disse que, no formato antigo, eram os brasileiros que chegavam em condições físicas ruins para o torneio, e que agora, não havia desculpas para os rivais de outros continentes.
Porque no final do ano, quando tem o Mundial, quando o futebol europeu pega os clubes brasileiros tendo feito entre 70 e 80 jogos no ano, ninguém dá essa desculpa. Ninguém fala: ‘Ah, o time brasileiro está cansado’. Quando o time europeu atropela, aí falam: ‘Ah, realmente não dá para medir forças com eles’. Aí quando o futebol brasileiro começa a ganhar e se destacar, começam: ‘O futebol europeu estava de férias…’ Eu não concordo.”
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O treinador tricolor exaltou os resultados conquistados pelos brasileiros e falou sobre a diferença financeira que existe entre os clubes europeus e nacionais. Renato declarou que, apesar da força do investimento estrangeiro, o futebol é decidido dentro de campo.
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O futebol brasileiro vem fazendo um grande Mundial, vem se superando contra adversários poderosos e vem conseguindo os resultados dentro do campo. Isso mostra que nem sempre somente o dinheiro vence as partidas.”
“Sim, não tem como brigar com os europeus na parte financeira, eles podem contratar grandes jogadores e formar times fortíssimos, mas futebol é decidido no campo. E, dentro do campo, hoje, o futebol brasileiro e o povo brasileiro têm que estar se sentindo muito orgulhosos do que os clubes brasileiros vêm fazendo nesse Mundial”, concluiu o treinador.
