RPPN Barra Mansa, em Arapoti –
A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, incorporou três novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Paraná: Barra Mansa (Arapoti) e Vale do Corisco (Sengés), incluídas a partir do Projeto Caetê; e Samuel Klabin (Imbaú). As áreas se somam às RPPNs Monte Alegre, também localizada no Paraná, e Complexo Serra da Farofa, em Santa Catarina, consolidando o compromisso histórico da Companhia com a conservação da biodiversidade.
Com as novas unidades, a Klabin passa a conservar mais de 9 mil hectares de Mata Atlântica em reservas dedicadas à preservação da vegetação nativa. No total, a empresa possui mais de 900 mil hectares de área florestal nos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, dos quais 41% são compostos por matas nativas conservadas, índice superior ao exigido pela legislação brasileira.
Todas essas iniciativas estão alinhadas aos Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS), compromisso público assumido pela empresa em 2020. Entre as metas previstas até 2030 estão a recuperação de áreas degradadas, a proteção de espécies ameaçadas e a ampliação de ações de educação ambiental nas regiões onde a Klabin atua.
ICMS ECOLÓGICO – As novas RPPNs terão impacto também no orçamento dos municípios. A partir da homologação e da inclusão da área no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação e Áreas Especialmente Protegidas (CEUC) e os novos modelos de tábuas de avaliação, os espaços passam a integrar o programa ICMS Ecológico por Biodiversidade, que compensa financeiramente os municípios que abrigam áreas de protegidas.
Atualmente, 229 das 399 cidades do Paraná (57%) recebem o benefício, seguindo critérios estabelecidos IAT. Em 2024, a transferência de recursos foi de R$ 317.535.613,35, incremento de 12% em relação ao ano anterior (R$ 283.397.137,85).
Já o proprietário da área preservada passa a ter participação em projetos de Pagamento por Serviços Ambientais, um incentivo econômico para proprietários de imóveis rurais ou urbanos que possuam territórios capazes de fornecer serviços de conservação ambiental.
O terreno onde a reserva está inserida também pode receber a isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, seguindo o Art. 8º do Decreto Federal 5.746/2006.

Gerson Nunes, Dayane Sovinski e Irani Barros | Foto: Reprodução.
PROJETOS – Em Imbaú, além da RPPN, a Administração Municipal ainda projeta construir dois novos Parques Ecológicos, que devem aumentar em aproximadamente R$ 1,5 milhão a arrecadação anual do ICMS Ecológico. “Um legado que permanecerá para as próximas gestões. Essa conquista só é possível graças à gestão comprometida e a preocupação com a sustentabilidade e o bem-estar da população. Destacamos também o trabalho técnico e dedicado da Secretária de Meio Ambiente, Doutora Naigler Cavalcanti Jangada, à frente desse importante avanço”, comenta a prefeita Dayane Sovinski (PSD).
Segundo o prefeito de Sengés, Gerson Nunes (PSD), as RPPNs são importantes principalmente para cidades fortes no turismo e produções agrícolas. “Este é o caso de Sengés, que além da agricultura e do reflorestamento, temos nossas belezas naturais, cachoeiras, cânions. Então, cada novidades que aplicamos em nossa cidade em relação ao meio ambiente é importante”, pontua.
Sobre projetos em sustentabilidade, Gerson destaca a parceria com o Governo do Estado e o IAT para desenvolver o turismo na cidade. “Temos um projeto de R$ 5 milhões, atrelado ao IAT, pois tudo que fazemos para o turismo, envolve a natureza e a sustentabilidade”, completa.
Conforme explica o prefeito de Arapoti, Irani Barros (PSD), a arrecadação do município, o faturamento das empresas, através do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além do ICMS Ecológico, impactam diretamente na economia local, pois são os tributos que incidem sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços no município.
Com informações: Klabin e assessorias de imprensa.