Exame feito no Brasil complementa análise preliminar realizada na Indonésia
Publicado: 08/07/2025, 22:06

Juliana Marins tinha 26 anos –
A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de ferimentos múltiplos provocados por uma queda de grande altura durante uma trilha na Indonésia. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML), elaborado após a chegada do corpo ao Brasil, aponta como causa imediata uma hemorragia interna resultante de lesões graves em órgãos vitais — compatíveis com um impacto de alta energia. A informação foi revelada pela TV Globo.
O exame brasileiro complementa a análise preliminar realizada ainda na Indonésia, que indicava que Juliana morreu cerca de 20 minutos após o acidente. No entanto, o momento exato da queda segue indefinido. O corpo foi localizado quatro dias após o desaparecimento.
Embora os ferimentos sejam considerados fatais em um curto intervalo de tempo, o relatório pericial sugere que a vítima pode ter passado por um período de sofrimento físico e mental antes da morte. O documento utiliza o termo “período agonal” para descrever esse estágio de estresse extremo e falência progressiva do organismo.
Segundo os peritos, os traumas atingiram várias regiões do corpo — incluindo crânio, tórax, abdômen, pelve, membros e coluna — e são compatíveis com um único impacto de grande intensidade. A estimativa é de que Juliana tenha sobrevivido entre 10 e 15 minutos após a queda, tempo em que, segundo os especialistas, não havia possibilidade de locomoção nem de reação efetiva.
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