Um homem de 24 anos confessou ter matado Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e a neta dela, Ana Carolina Almeida Anacleto, de 11, em Jataizinho, no norte do Paraná. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SESP-PR) do Paraná na manhã desta quinta-feira (8).
Marley e Ana Carolina foram encontradas mortas em casa no dia 22 de março. Na ocasião, a polícia divulgou que, ao lado dos corpos, havia um pedido de desculpas escrito com sangue na parede do quarto.
O homem que confessou o crime não teve a identidade revelada.
Segundo a SESP, o suspeito “revelou detalhes totalmente compatíveis com os laudos periciais”, depois de ter negado envolvimento em um primeiro depoimento. A pasta informou que o pedido de prisão preventiva foi protocolado na tarde desta quarta-feira (7).
A nota ainda diz que o homem cumpre pena por tráfico de drogas e já está preso por isso. Quando o duplo homicídio aconteceu, ele estava em saída temporária.
Segundo a SESP, o homem tem histórico de atos infracionais relacionados a crimes patrimoniais, como roubos violentos, cometidos quando tinha menos de 18 anos de idade.
Antes da confissão, outro homem foi preso
Antes do novo suspeito confessar o crime, um homem foi preso por suspeita de envolvimento no crime. Ele continua sob custódia, de acordo com a Polícia Penal do Paraná em nota enviada ao g1.
Desde a prisão, em 26 de março, a polícia nunca detalhou o que exatamente motivou a prisão dele. Antes de ser detido, o homem chegou a ser agredido pela população.
Até a última atualização desta reportagem, a polícia não divulgou se este primeiro preso continuará detido, ou se ele tem ligação com o novo suspeito que confessou o caso.
Relembre o caso
Marley e Ana Carolina foram encontradas mortas dentro de casa. Segundo o boletim de ocorrência divulgado pela Polícia Militar (PM-PR) à época do crime, as vítimas foram encontradas pelo filho de Marley, no dia 22 de março, quando ele foi ao endereço para visitá-la.
Ao lado dos corpos, a Polícia Militar (PM-PR) disse que havia um pedido de desculpas na parede escrito com sangue. A corporação informou que elas tinham sinais de violência.
“Deculpa mae (sic)”, dizia o recado.
O primeiro suspeito foi preso quatro dias após o crime, em 26 de março. O material genético dele foi colhido para ser comparado a coletas feitas no local do crime e nos corpos das vítimas.
Em 4 de abril, três facas e uma bermuda foram apreendidas em uma operação da polícia. O delegado Vitor Dutra informou, na ocasião, que os itens estavam em endereços que ficam próximos ao local do crime.
No dia 25 de abril, a polícia comunicou que protocolou o pedido de prorrogação da prisão temporária so suspeito. A justificativa era “garantir a regularidade na coleta de provas quanto para preservar sua integridade física, diante da grande repercussão do caso e da intensa comoção pública”.
Fonte: g1