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Reza Pahlavi pede o fim do regime islâmico no Irã

O príncipe herdeiro Reza Pahlavi defendeu nesta segunda-feira, 23, em Paris, na França, o fim imediato da República Islâmica do Irã. Em discurso firme, ele anunciou a criação de uma frente unificada para conduzir o país a um futuro democrático e secular.

Pahlavi afirmou que o regime do aiatolá Ali Khamenei está à beira do colapso. Ele apelou diretamente ao povo iraniano para que se una no esforço de reconstrução nacional. Segundo o príncipe, o momento vivido pelo Irã é comparável à queda do Muro de Berlim.

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“O regime está derrotado, à beira do colapso, e não podemos permitir que continue assim”, disse Pahlavi. “Chegou a hora de acabar com essa ruína e começar uma nova era para o Irã.”

No discurso, Pahlavi criticou o apoio de países ocidentais ao regime iraniano e alertou para o risco de novo derramamento de sangue. O príncipe pediu que Khamenei renuncie e passe por julgamento. Ele destacou que apenas um governo laico e democrático poderá trazer paz à região e conter a ameaça nuclear do Irã.

Pahlavi elogiou a resistência de manifestantes e relembrou o caso de Javad Heydari, morto em 2022. Ele anunciou ainda um canal seguro para militares e policiais que desejem abandonar o regime e se juntar à oposição.

Pahlavi propõe plano de união nacional e reconstrução social do país

Entre as iniciativas apresentadas, Pahlavi anunciou uma cúpula para reunir forças democráticas e o Projeto de Prosperidade do Irã, plano de reconstrução econômica para o período pós-regime. Ele defendeu uma transição baseada na integridade territorial, liberdade individual e separação entre Estado e a religião islâmica.

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O príncipe disse não buscar poder político e se colocou como líder do processo de transição em nome do povo iraniano. Ao encerrar a fala, pediu unidade para transformar o país em exemplo de paz e progresso na região.


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