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Rival do Botafogo, LDU de Tiago Nunes é ‘time camaleão’

O título do Botafogo na CONMEBOL Libertadores de 2024 começou com Tiago Nunes no banco de reservas, mas ele durou apenas um jogo, na fase pré-grupos contra o Aurora, da Bolívia. Desta vez, para o duelo desta quinta-feira (14) no Estádio Nilton Santos, pela ida das oitavas de final, o treinador brasileiro estará do outro lado comandando a LDU, único clube do Equador que já levantou a taça da competição (foi em 2008, superando o Fluminense na final).

Tiago tem construído uma carreira em grandes clubes de outros países do continente: já passou pelo Sporting Cristal, do Peru, e pela Universidad Católica, do Chile.

Ele chegou a Quito no meio do ano, depois da fase de grupos da Libertadores, e já dirigiu a equipe em 10 partidas, com 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas em jogos do Campeonato Equatoriano.

Neste período, ganhou duas vezes do Barcelona de Guayaquil, uma do Emelec e empatou com o Independiente del Valle. A derrota por 1 a 0 no último final de semana para o Aucas fez com que a LDU caísse do 2º para o 3º lugar.

Tiago Nunes roda muito o elenco e alterna desenhos táticos. Tem usado muitas vezes o sistema com três zagueiros, pouco comum com os treinadores que o antecederam. E provavelmente o repetirá no Rio de Janeiro.

Há quem torça o nariz para o fato de que não há um time titular definido. Para o duelo desta quinta, por exemplo, especula-se que ele deixará Michael Estrada no banco de reservas e escalará Jeison Medina no comando de ataque.

Estrada, jogador de Copa do Mundo, assumiu a condição de titular desde a saída de Alex Arce para o futebol argentino. O colombiano Medina estava no Independiente del Valle e foi contratado para reforçar o elenco. Com o brasileiro no comando, a LDU é um “time camaleão” em todos os sentidos.

Alguns jogadores são considerados referências da equipe, como o zagueiro haitiano Ricardo Adé, o lateral-esquerdo Leonel Quiñones, o meia Cornejo e o habilidoso Brian Ramírez, que era lateral, virou ponta e com Tiago tem jogado como meia. Mas com o técnico brasileiro não há vaga cativa, e o caso do gol é emblemático, uma vez que manteve Gonzalo Valle como titular, deixando o ídolo Dominguez de fora.

Também não dá sequência a Gruezo no meio. Promove constantes trocas na lateral-direita, entre o jovem De La Cruz e o experiente Quinteros. Minda pode jogar como 3º zagueiro ou volante; Alzugaray, Villamil, Alvarado, Pastrán e Melvin Díaz entram e saem a cada partida.

É um elenco montado para jogar com a posse de bola. Tem qualidade para passes e dribles curtos. Não tem um perfil “pegador”, mas como todo visitante deve tomar muitas precauções no bairro do Engenho de Dentro.

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