À frente do projeto esportivo do Monaco, Thiago Scuro, ex-dirigente do Red Bull Bragantino, esteve ao vivo no Fala a Fonte desta sexta-feira (21), e respondeu se a transformação de clubes brasileiros em crises políticas e financeiras, como Corinthians e São Paulo, por exemplo, em SAF, poderia ser a “solução mágica”.
Durante a explicação, o dirigente apontou as administrações de Palmeiras e Flamengo como “exemplos” e apontou as estruturas políticas dos clubes brasileiros como futuros “entraves” para transformações nas formas de administração das entidades.
“Para mim não é necessariamente o formato jurídico, mas a mentalidade. Flamengo e Palmeiras têm planejamento, organização, lógica no projeto esportivo, nas decisões, é muito mais do que virar SAF. Marcas como Corinthians e São Paulo conseguem se reerguer muito fácil”, iniciou.
“São clubes com estruturas políticas pesadas, vão colocar resistência para que um modelo mais organizado seja implementado”, analisou Scuro, que fez uma espécie de “alerta” aos clubes que têm sofrido com a falta de organização e crises financeiras.
“A fotografia do futebol vem mudando com as SAFs, para essas marcas conseguirem se competir vão precisar se organizar. Nos últimos anos, têm se tornado equipes de meio de tabela. Isso não é bom para o futebol brasileiro”, finalizou.
Volta ao futebol brasileiro?
Hoje no Monaco depois de passagem pelo Red Bull Bragantino, Thiago Scuro foi questionado se foi procurado por algum clube brasileiro, mas acabou despistando sobre o futuro e deixou claro que não pensa em deixar o Monaco.
“Estou bem em Monaco, envolvido no nosso projeto, no terceiro ano de um passo que eu planejei para minha carreira, vir à Europa, ter um projeto de competir em alto nível. Minha prioridade hoje é construir mais alguns passos na Europa e o futuro é impossível controlar. Tenho contrato aqui até 2028”, finalizou.


