
A pulverização agrícola com drones representa uma solução eficiente e econômica para o uso de insumos, mas exige rigorosos cuidados e uma segurança jurídica adequada para evitar autuações e condenações.
Segundo Pedro Puttini Mendes, advogado e professor de direito ambiental, essa atividade pode ser classificada como potencialmente poluidora, e uma má condução pode resultar em deriva química, afetando áreas vizinhas, lavouras e criações.
Um caso recente julgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul resultou na condenação de uma empresa agrícola ao pagamento de mais de R$ 230 mil em danos materiais, morais e ambientais, após a pulverização aérea atingir um apiário vizinho, causando a morte de centenas de abelhas por paralisia neurotransmissora. Essa decisão reforça a responsabilidade objetiva nas relações ambientais.
Saiba mais:
Para quem atua com a pulverização de drones ou contrata o serviço, ignorar as regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e órgãos ambientais pode resultar em altos custos. As diretrizes essenciais visam proteger áreas sensíveis e evitar a deriva.
A gestão responsável do uso de drones é uma forma de proteção patrimonial, e tanto o produtor quanto o prestador de serviços devem focar em operar dentro das normas.
A tecnologia deve ser uma aliada da sustentabilidade, evitando novos conflitos e prejuízos. O uso consciente de drones na pulverização pode garantir uma produção agrícola mais eficiente e segura, desde que respeitadas as legislações pertinentes.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.


