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Sanepar discute mudanças climáticas e gestão de carbono em evento nacional

Técnicos da Sanepar discutiram nesta quinta e sexta-feira (10 e 11) em Belo Horizonte, Minas Gerais, a relação do setor de saneamento com as mudanças climáticas e a gestão do carbono, em workshop promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Além de profissionais do saneamento, o evento reuniu pesquisadores, representantes de órgãos ambientais, associações, empresas e entidades ligadas ao clima e ao processo ASG (Ambiental, Social e de Governança).

O diretor de Inovação e Novos Negócios da Sanepar, Anatalício Risden Júnior, explica que o evento está ligado ao compromisso da empresa de levar aos municípios a melhor solução em saneamento. “A preocupação da Sanepar com eventos climáticos e com a questão do carbono está associada ao seu papel de garantir mais saúde e qualidade de vida a todos os paranaenses. Esse propósito conduz as ações na agenda Ambiental, Social e de Governança, o ASG da Companhia, bem como está relacionado aos ODS, da Organização das Nações Unidas”,.

Ele participou da abertura do evento representando a Companhia e também ocupa, momentaneamente, o cargo de diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar.

SUSTENTABILIDADE – Durante o evento, a Sanepar apresentou resultados de seus esforços pela descarbonização, em trabalhos realizados no âmbito de um acordo de Cooperação Técnica com a Copasa e a Iguá, e em parceira com a ABES, empresas e entidades ligadas ao saneamento.

O evento estava sendo planejado desde 2022, quando se formou um grupo de discussão setorial para definição de temas prioritários e oportunidades acerca do tema gestão de gases de efeito estufa.

“A partir desse grupo, veio um acordo de Cooperação Técnica que está profundamente ligado à Política de Sustentabilidade da Sanepar e aos desafios que precisamos enfrentar no setor de saneamento para promover ações de mitigação de gases de efeito estufa e para desenvolver estratégias de adaptação e resiliência às mudanças climáticas”, conta Pedro Franco, gerente de Planejamento e Desenvolvimento Ambiental da Sanepar.

APRENDIZADO – Entre os empregados da Sanepar participantes do evento estão as engenheiras ambientais Roberta Filippini e Thaisa Waiss. Ambas atuam nos processos de gestão de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas e participaram como painelistas no workshop. “Entre as informações impactantes que o evento trouxe, está a ideia de que quanto mais extrema é uma situação climática mais caro fica o saneamento”, disse Thaisa.

“Impactos físicos trazidos por ondas de calor, secas e enchentes, por exemplo, são problemas complexos e a ação de adaptação precisa ser coletiva, ocorrer de maneira transversal, prevendo-se longas escalas de tempo, porque não se conseguem respostas rápidas. Estar nesse workshop abriu um espaço para a oportunidade de compreender melhor como alavancar projetos e definir estratégias ligadas ao enfrentamento de riscos, aprofundando a compreensão sobre os impactos das mudanças climáticas e da gestão do carbono nas atividades do saneamento ambiental’, acrescenta Roberta.

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