Edwin Cardona foi o principal personagem do primeiro confronto entre Atlético Nacional e São Paulo, pelas oitavas de final da CONMEBOL Libertadores. As equipes ficaram no empate sem gols em Medellín, muito por conta do meia de 32 anos.
Com passagens pelo futebol mexicano e também Boca Juniors, o jogador desperdiçou dois pênaltis na partida, um em cada tempo e ambos cometidos por Ferraresi. No primeiro, Cardona bateu no canto esquerdo, mas mandou para fora. Ele repetiu o lado no outro, mas parou em defesa de Rafael.
O camisa 10 do Atlético Nacional nunca jogou no futebol brasileiro, mas teve o nome especulado no país em 2014. O interessado? Justamente o São Paulo.
Semanas depois de ser desclassificado na semifinal da CONMEBOL Sul-Americana nos pênaltis pelo time colombiano, o Tricolor buscou informações sobre Cardona, na época destaque do clube com 15 gols em 49 partidas.
Na época diretor de futebol são-paulino, Ataíde Gil Guerreiro chegou a acreditar que estava perto de contratar o meia, até descobrir que, na verdade, tudo foi um trote. Os dirigentes tricolores foram enganados por alguém que se passou por Cardona.
“Em um momento achei que o negócio estava crescendo, mas vimos que alguém falou como se fosse ele. Alguém andou conversando com o Gustavo [Oliveira, gerente executivo] como se fosse ele, por telefone. No fim percebemos que não era nada disso”, disse Guerreiro, à Rádio Bandeirantes.
Cardona seguiu a carreira bem longe do São Paulo. Foi vendido ao Monterrey, do México, depois vestiu as camisas de Boca Juniors, Pachuca, Tijuana, Racing e América de Cali até ter a possibilidade de retornar ao Atlético Nacional em 2024.
Fora dos campos, ele tem outra peculiaridade que viralizou nas redes sociais: foi pai com apenas 11 anos de idade. Hoje com 32, Cardona posou recentemente com sua filha Ana, que tem 21. Ainda casado com a mesma mulher, o jogador tem outros dois filhos: Maria, de 14, e Emiliano, de 11.
