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Senador dos EUA quer apurar papel da China no agro brasileiro

O senador dos Estados Unidos Tom Cotton apresentou uma proposta que obriga a Agência Central de Inteligência (CIA) a investigar a presença da China no agronegócio brasileiro. A medida integra o conteúdo da Seção 514 do projeto de lei de autorização de inteligência, referente à dotação orçamentária para o setor até 2026. O republicano preside o Comitê de Inteligência do Parlamento. O projeto prevê que as agências de inteligência norte-americanas produzam relatório em 60 dias

A proposta determina principalmente que o diretor de Inteligência Nacional, com apoio da CIA, faça uma avaliação em detalhes sobre os investimentos chineses. O processo deverá, da mesma forma, examinar se o presidente da China, Xi Jinping, manteve contato direto ou articulou estratégias com lideranças brasileiras. A investigação se dará em parceria com os departamentos de Estado e de Agricultura dos EUA.

Senador mantém vigilância sobre Pequim

Segundo informações do site Revista Sociedade Militar, o Senado acolheu o pedido no dia 17 de julho. A partir da promulgação da lei, o protocolo estipula um prazo de 60 dias para que o relatório seja entregue ao Congresso. Dono de uma postura crítica em relação à China, Cotton é autor de livros sobre o tema. Um deles tem o título Sete coisas que você não pode dizer sobre a China

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Na obra, ele afirma que o país asiático representa uma ameaça global. Sustenta que Pequim estaria promovendo uma guerra econômica, infiltrando-se em instituições norte-americanas e ameaçando o futuro das próximas gerações dos Estados Unidos. O senador já elaborou outros projetos em defesa de segmentos como o farmacêutico. 

Tom Cotton é senador pelo estado do Arkansas desde 2015 e membro do Partido Republicano. Ex-militar, formou-se em Direito pela Universidade de Harvard. Sua carreira tem como destaques a atuação na política externa, bem como na área de segurança nacional. Além disso, registra um forte combate à influência da China e do Irã no contexto geopolítico.

Leia também: “Exportação de terras raras para a China triplica em 2025”

Antes de ingressar no Senado, o parlamentar trabalhou como deputado na Câmara dos Representantes e, anteriormente, como oficial do Exército dos Estados Unidos. Participou de missões no Iraque e no Afeganistão, experiência que frequentemente utiliza como base para seu posicionamento em temas de defesa.

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