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Servidores da Abin exigem saída de diretor depois de indiciamento

A associação que representa os servidores da Agência Brasileira de Inteligência decidiu reagir. Em assembleia realizada na terça-feira 24, a Intelis anunciou que vai recorrer à Justiça para afastar o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, do comando da agência.

A Polícia Federal (PF) indiciou Corrêa por, supostamente, atrapalhar as investigações sobre o escândalo da “Abin paralela”, que envolve o uso ilegal do sistema de monitoramento First Mile. Segundo a corporação, ele tentou obstruir as apurações, que atingem figuras centrais do órgão.

Desta forma, a entidade dos servidores também aprovou um indicativo de greve, com o objetivo de pressionar o Planalto por mudanças na chefia da Abin.

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Em nota, a Intelis afirmou que os funcionários “optaram por dar um basta à degradação geral” da agência. Além disso, expressaram repúdio ao que classificaram como “imobilismo” do governo.

O relatório da PF mostra que Corrêa tentou blindar o ex-número três da agência Paulo Maurício Fortunato, considerado um dos responsáveis pelo enfraquecimento institucional da Abin.

Nas redes sociais, a Intelis prestou apoio às mulheres que, segundo o documento, foram alvo de assédio moral e perseguição por colaborarem com os investigadores.

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O relatório indica a ex-corregedora Lidiane Souza dos Santos entre as vítimas. Integrantes da Abin a teriam atacado internamente por colaborar com a PF e a Controladoria-Geral da União.

Conforme a entidade, Corrêa chegou a chamar o setor de Corregedoria de “bandalha” e a defender uma “intervenção” para calar os críticos.

Abin acumula denúncias sob silêncio do governo

A Intelis afirma que perseguiram Lidiane e a submeteram a assédio moral. Depois disso, José Fernando de Moraes Chuy, aliado de Corrêa, assumiu o cargo e teria produzido um “dossiê” contra ela.

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“É inadmissível que, em um governo que se diz progressista, o presidente Lula e o ministro Rui Costa optem por manter no comando pessoas envolvidas em práticas tão graves, como se nada estivesse acontecendo. Causa estranheza a insistência nessa manutenção incondicional”, escreveu a entidade no X, cobrando providências do presidente Lula e do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

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