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Servidores querem blindar seus fundos de pensão do governo Lula

O editorial de opinião desta terça-feira, 22, do jornal O Estado de São Paulo destaca a preocupação de servidores federais em relação à possível interferência política do governo Luiz Inácio Lula da Silva nos fundos de pensão. 

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No texto Blindagem para previdência privada, o veículo relata a movimentação dos funcionários do Executivo e do Legislativo que integram a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União (Funpresp-Exe) para evitar que o governo use seus recursos para financiar obras públicas, por exemplo.

Ao todo, 233 entidades fechadas de previdência complementar administram valores que, no primeiro semestre deste ano, atingiram R$ 1,3 trilhão, ou 11,4% do PIB brasileiro. Os dados são da associação que as representa, a Abrapp.

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Para tentar se resguardar para o futuro, os servidores lançaram, em agosto, um abaixo-assinado no qual solicitam a criação de um perfil conservador de investimentos. A ideia é assegurar a aposentadoria e proteger o patrimônio dos contribuintes do fundo. 

“A iniciativa diz muito sobre a desconfiança que se espalha entre servidores públicos sobre o modo como o governo Lula da Silva tenta fazer dos fundos de pensão financiadores de políticas públicas lulopetistas”, afirma o Estadão.

De acordo com o jornal, o abaixo-assinado já conta com mais de 1,7 mil assinaturas e surge em um momento delicado para o governo. É que a União está na busca de fontes alternativas de financiamento para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e para o setor imobiliário.

Governo lula conversa com instituições

Conforme mostra o Estadão, o temor dos servidores não se restringe ao Funpresp-Exe. Ele é também compartilhado por participantes de outros fundos ligados ao Estado, como a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e a Representação Rio de Janeiro (Funcef).

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim, e o Ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no Palácio da Alvorada, em BrasíliaPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim, e o Ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no Palácio da Alvorada, em Brasília
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião em Brasília | Foto: Ricardo Stuckert/PR

E agosto, Lula reuniu-se em Brasília com os presidentes dessas instituições. Um dos assuntos em pauta foi a proposta de resolução da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para a inclusão de debêntures de infraestrutura entre os tipos de aplicação que podem ser feitos pelos fundos.

Mas a questão vai além do simples embate entre governo e servidores. Ela toca em aspectos fundamentais sobre como o governo deve administrar recursos previdenciários. Especialmente em um contexto de envelhecimento populacional e pressão crescente sobre o sistema de aposentadorias.

Para o Estadão, a atitude dos servidores “é tão somente uma blindagem de segurança”

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