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Setor de suco de laranja pode ter prejuízo de R$ 4,3 bilhões com tarifaço

A tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras de suco de laranja para os EUA, prevista para entrar em vigor na quinta-feira, 1º de agosto, pode gerar impacto anual de até US$ 792 milhões, o equivalente a R$ 4,3 bilhões para a cadeia produtiva do suco de laranja brasileiro., segundo a Associação Nacional das Indústrias Exportadoras de Sucos Cítricos (CitrusBR), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O cálculo considera o desempenho da safra encerrada em 30 de junho e inclui as tarifas de acesso ao mercado americano. Em termos globais, com todas as tarifas cobradas pelos diferentes mercados, o total de tributos pagos pelo setor deve saltar de US$ 393,6 milhões para US$ 1,3 bilhão, somando os principais destinos de exportação oara Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Japão e China, além de Reino Unido, Noruega, Suíça e Rússia.

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Na safra 2024/25, os EUA foram o segundo principal destino do suco brasileiro, com 41,7% de participação, atrás apenas da Europa. Foram exportadas 307.673 toneladas, o equivalente a cerca de 85 milhões de caixas de 40,8 quilos, com receita total de US$ 1,31 bilhão.

Atualmente, o Brasil paga uma tarifa fixa de US$ 415 por tonelada para exportar aos EUA. Com base nos volumes da última safra, esse custo somou US$ 142,4 milhões. A estimativa de impacto de US$ 792 milhões considera a aplicação acumulada da nova tarifa de 50% com a alíquota adicional de 10%, anunciada em abril.

Mesmo que a nova tarifa substitua à anterior de 10%, o impacto ainda seria significativo, com aumento estimado em US$ 635 milhões por safra, alta de 345,8% em relação ao cenário atual, segundo a CitrusBR.

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