As preferências cinematográficas de alguém podem trazer indícios de como seu cérebro funciona. É o que aponta um estudo conduzido pela Universidade de Martinho Lutero de Halle-Wittenberg, na Alemanha.

Conforme descrito na revista Frontiers in Behavioral Neoscience, os pesquisadores analisaram a atividade cerebral de 257 voluntários e a relacionaram com seu gênero favorito.

Por meio de ressonância magnética, foram observadas duas áreas do cérebro: a amígdala, que ajuda a processar emoções, e o núcleo accumbens, conhecido como centro de recompensa.

O experimento mostrou que os fãs de comédia e ação tendem a reagir de forma mais intensa a estímulos emocionais negativos do que aqueles que preferem documentários, suspenses e investigações.

O resultado surpreendeu os cientistas, que esperavam que o público consumidor de filmes de ação fosse menos suscetível por já estar acostumado com muitos estímulos.