Relatos de dificuldades financeiras e alegações de prejuízos marcaram a justificativa apresentada por Rachel Sheherazade à Justiça no processo que move contra o Facebook.
O caso envolve o bloqueio de sua conta na plataforma, situação que motivou a jornalista a buscar, além da reativação do perfil, uma indenização de R$ 20 mil por danos morais. Até o momento, a nova demanda aguarda julgamento.
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A informação é da coluna de Rogério Gentile, do portal UOL, que teve acesso a um pedido de Justiça gratuita, no qual Sheherazade argumenta que o pagamento das custas processuais — no valor de R$ 536,75 — poderia comprometer o sustento de sua família.
A jornalista relatou estar desempregada há mais de dois anos e disse ter sido alvo de diversas ações trabalhistas, cenário que atribuiu a um “golpe comercial” sofrido anteriormente.
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Segundo a jornalista, o problema teve início quando investiu R$ 1 milhão em uma instituição de ensino superior.
De acordo com seu relato, apesar de ter atuado como investidora, acabou registrada como sócia e, por isso, passou a responder por dívidas da faculdade.
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O pedido de gratuidade foi analisado pelo Judiciário, que solicitou documentos como extratos bancários, faturas do cartão de crédito e a última declaração do Imposto de Renda para comprovação da situação financeira.
Após a exigência, Sheherazade optou por retirar o pedido de Justiça gratuita e realizou o pagamento das taxas processuais.
Em março deste ano, a Justiça Federal encerrou o processo movido por Sheherazade contra o SBT, em decisão proferida em 18 de fevereiro. Depois de ter o último recurso negado, a jornalista teve de pagar os honorários advocatícios da emissora e as custas processuais.
Em dezembro do ano passado, a jornalista comentou sobre a possibilidade de retornar ao jornalismo depois de duas experiências fracassadas no segmento do entretenimento, sendo a primeira no comando de A Grande Conquista 2, e a segunda no Domingo Record, que misturava as duas editorias.

