Luiz Eduardo Baptista, o Bap, respondeu nesta quarta (8) à proposta de Leila Pereira de criar uma liga sem o Flamengo. Em entrevista à FlaTV, o dirigente descartou a hipótese e fez um contraponto direto:

Claro que não (vai jogar sozinho). São narrativas tolas. Até porque se o Flamengo jogasse sozinho, o dinheiro que sobraria para os outros seria muito pouco. O Flamengo jogando sozinho, para as outras 19 torcidas seria um desgosto profundo”.

No embate político que envolve a Libra e a negociação dos direitos, Bap também criticou rivais e disse que há clubes que se apresentam como conciliadores, mas que não teriam sido impactados financeiramente com as condições firmadas no novo acordo. A fala ocorre após a presidente do Palmeiras sugerir publicamente uma reorganização sem a presença do Rubro-Negro.

Na última semana, Leila defendeu que o Flamengo “jogue sozinho”, reiterando que nenhum clube está acima do futebol brasileiro.

O contexto da disputa é a briga judicial sobre a distribuição do pay-per-view do Brasileirão Betano. O Flamengo recorreu à Justiça para bloquear uma parcela de R$ 77 milhões do contrato firmado em 2024 (vigente até 2029), alegando prejuízo nas regras de rateio. A ação tramita sob sigilo; a liminar foi negada em primeira instância e depois acolhida em segunda, o que intensificou a tensão entre os clubes e levou a troca de farpas entre as diretorias.

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