O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com poucas novidades. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, os preços apresentaram comportamento misto ao longo do dia, com oscilações discretas e poucas ofertas disponíveis.
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Nesta segunda-feira (20), a indústria permaneceu de lado, enquanto o ambiente nos portos se manteve calmo. Os produtores seguem concentrados no avanço do plantio, com pouco interesse nos patamares atuais de preços.
Preços de soja no mercado brasileiro
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 134,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 135,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 134,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 126,00
- Dourados (MS): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,50
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 125,00
- Paranaguá (PR): manteve em R$ 140,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 140,00
Nos portos, os prêmios recuaram levemente, acompanhando a queda do dólar. Apesar disso, a demanda externa segue firme, principalmente com o aumento das importações chinesas de soja brasileira, que subiram 29,9% em setembro frente ao ano anterior, refletindo temores com a disputa comercial entre EUA e China.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em alta, sustentados pela expectativa de avanço nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. O presidente Donald Trump afirmou acreditar que Pequim poderia retomar as compras da soja norte-americana
Na CBOT, os contratos de novembro de 2025 subiram de 10,19 para 10,31 3/4, enquanto os de janeiro de 2026 avançaram de 10,37 para 10,50. O farelo de soja com vencimento em dezembro de 2025 registrou alta de 281 para 285, e o óleo de soja para o mesmo período subiu de 51,13 para 51,31.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,66%, negociado a R$ 5,3702 para venda e R$ 5,3682 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,3661 e R$ 5,4141.
No Brasil, o produtor continua de olho nas condições climáticas para o plantio da safra 25/26, mantendo estratégia cautelosa frente a custos elevados, margens apertadas e disponibilidade restrita de crédito.