Depois da determinação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao menos 21 aliados solicitaram permissão para encontrá-lo em casa.
Os dados são de um levantamento do jornal Poder360 divulgado neste sábado, 9. O jornal considerou pedidos registrados no sistema da Corte até as 20h (horário de Brasília) desta sexta-feira 8.
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Ao jornal, o STF informou que todos os pedidos de visita estão sendo avaliados conforme a ordem em que foram protocolados. A assessoria disse ainda que a Corte analisará cada solicitação individualmente, sem exceção.
Além dos médicos, o ministro já liberou a entrada de dez aliados, a maioria sob o argumento de “causa humanitária”.


Primeiras autorizações e critérios adotados
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), visitou Bolsonaro depois de receber autorização de Moraes na quinta-feira 7.
Desde o início do cumprimento da prisão domiciliar, apoiadores de Bolsonaro têm pressionado o STF por mais liberações para visitas.
Entre os pedidos, dez seguem aguardando resposta no sistema, com solicitações classificadas como “visita institucional”.
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Restrições e negativas de visita a Bolsonaro
Até agora, o STF rejeitou apenas um pedido: o do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
Moraes negou a visita alegando que Bolsonaro está proibido de contato com outros réus ou investigados de processos relacionados, inclusive por intermédio de terceiros. Gayer responde a inquérito sobre os atos extremos de 8 de janeiro.
Moraes também permitiu que Bolsonaro receba quatro médicos em casa, sem a necessidade de aviso prévio para as consultas.
O ministro publicou a decisão na quinta-feira 7, exigindo o cumprimento das restrições legais e judiciais já estabelecidas.
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