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‘STF da Colômbia’ suspende investigação eleitoral contra Petro

A Corte Constitucional da Colômbia – que equivale ao Supremo Tribunal Federal do Brasil – suspendeu uma investigação contra o presidente colombiano, Gustavo Petro, que corria no tribunal eleitoral. Petro é suspeito de irregularidades no financiamento de sua campanha de 2022.

De acordo com a Corte Constitucional, só o Poder Legislativo tem competência para investigar o presidente.

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“A Câmara dos Deputados é a autoridade competente para realizar a investigação sobre Gustavo Francisco Petro Urrego, em sua capacidade como presidente da República”, disse a Corte em um comunicado.

O Conselho Nacional Eleitoral da Colômbia (CNE) acusa Gustavo Petro de omitir o recebimento de aproximadamente US$ 925 mil na última campanha eleitoral.

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Filho de Petro admitiu ter recebido dinheiro de narcotraficante

Segundo o CNE, a equipe de campanha de Petro omitiu o recebimento de recursos de dois sindicatos colombianos: o dos professores do país, conhecido como Fecode, e do sindicato da Ecopetrol, a principal empresa de energia da Colômbia.

Os recursos não declarados estariam relacionados ao desempenho eleitoral de Petro na região do Caribe colombiano. Tradicionalmente, os votos da região costumam ir para candidatos de direita, mas Petro venceu na região em 2022.

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Em julho de 2023, o filho do presidente, Nicolás Petro, admitiu na Justiça que recebeu dinheiro de um chefe do narcotráfico na campanha. Nicolás é investigado por suposta lavagem de dinheiro.

De acordo com Nicolás, o seu pai não tinha conhecimento sobre a sua ligação com o narcotraficante.

Ex-aliados do presidente ameaçaram “contar a verdade”

O caso começou a repercutir no meio de 2023, depois do vazamento de uma ligação entre dois aliados do presidente colombiano – Armando Benedetti e Laura Saraiba. Na conversa, ambos ameaçavam “contar a verdade” sobre a movimentação financeira da campanha de Petro em 2022.

O CNE não tem competência para cassar o mandato presidencial. De acordo com a lei colombiana, a investigação pode ser enviada à Câmara dos Deputados para que o presidente seja submetido a um julgamento político.

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