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STF reage a sanções impostas a Moraes

O Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou, na noite desta quarta-feira, 30, sobre as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky. Em nota institucional, a Corte expressou solidariedade ao magistrado, relator de processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mais cedo, um dos ministros relatou a Oeste que o assunto era delicado para comentar. Outros dois magistrados preferiram não se manifestar.

“O julgamento de crimes que implicam atentado grave à democracia brasileira é de exclusiva competência da Justiça do país”, afirmou o tribunal, sem citar os atos do 8 de janeiro.

O que alega o STF

A nota ressalta que tramita atualmente no STF uma ação penal movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa Bolsonaro e outros envolvidos de uma suposta tentativa de golpe de Estado.

“No âmbito da investigação, foram encontrados indícios graves da prática dos referidos crimes, inclusive de um plano que previa o assassinato de autoridades públicas”, diz o texto, sem citar as acusações.

Todas as decisões tomadas por Alexandre de Moraes como relator do caso, segundo o Supremo, foram validadas por seus pares no colegiado.

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Supremo contra Trump

Embora a nota não mencione diretamente os Estados Unidos nem o presidente Donald Trump, o teor da manifestação é uma reação à Lei Magnitsky. O governo norte-americano aplicou a sanção a Moraes por violações de direitos humanos, incluindo censura a opositores e prisões sem julgamento.

O tribunal reforçou que suas decisões se baseiam na Constituição e nas leis nacionais, com respeito ao devido processo legal.

STF reforça confiança em Moraes

No encerramento da nota, o Supremo manifesta apoio institucional ao ministro alvo das sanções:

“O tribunal manifesta solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes”.

EUA impõem sanções a Moraes

A sanção a Moraes foi anunciada pelo Departamento do Tesouro dos EUA, com apoio da administração Trump e do secretário de Estado, Marco Rubio. A medida impõe restrições financeiras e de relacionamento a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma que permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos.

A iniciativa teve apoio de aliados de Jair Bolsonaro nos EUA, como o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, que comemoraram a decisão em carta pública.

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