Nos últimos meses, Sean ‘Diddy’ Combs enfrentou uma série de acusações e processos judiciais, incluindo tráfico sexual e conspiração para extorsão. Apesar da queda em sua visibilidade nas rádios e premiações, suas músicas tiveram um aumento significativo nas plataformas de streaming.
Dados da Luminate mostram que, na semana anterior à sua prisão em setembro de 2024, o catálogo do rapper acumulou 3,2 milhões de streams nos Estados Unidos. Nas semanas seguintes, esse número subiu para 4,8 milhões, um crescimento de 50%.
Além do aumento no Spotify e Apple Music, Diddy também registrou apoio no TikTok, onde a hashtag #FreeDiddy foi usada mais de 12 mil vezes. O número de seguidores no Spotifycresceu 15% no último ano, e passou de 1,5 milhão para 1,8 milhão — segundo dados da Chartmetric, que monitora tendências de streaming e redes sociais.
No caso de Diddy, a popularidade crescente no streaming também pode ser atribuída à nostalgia dos fãs. De acordo com uma pesquisa da Luminate, cerca de 63% dos entrevistados e 73% dos fãs de R&B afirmaram ouvir regularmente músicas dos anos 1990, quando Diddy lançou muitos de seus maiores sucessos.
O caso do rapper não é o único desse tipo. Artistas como R. Kelly e Michael Jackson também mantiveram números estáveis nas plataformas de streaming, mesmo após terem suas carreiras abaladas por escândalos e acusações graves. R. Kelly, por exemplo, continua acumulando cerca de 8 milhões de reproduções semanais no Spotify, mesmo após ser condenado a mais de 30 anos de prisão por crimes sexuais.