O Cruzeiro conseguiu uma grande vitória, na Arena MRV, contra o Atlético-MG, por 2 a 0, no confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil, na última quarta-feira (27).
Na súmula da partida, o árbitro Ramon Abatti Abel (Fifa/SC), relatou o atraso sofrido pela equipe de arbitragem, que chegou ao local 45 minutos depois do combinado. Segundo o documento, a CBF pediu que houvesse uma escolta policial para a equipe, algo que não foi atendido pelas autoridades.
“Informo que a equipe de arbitragem chegou ao estádio às 18h15m tendo um atraso de 45 minutos devido ao trânsito no trajeto para o estádio. Informo ainda que foi enviado pela Confederação Brasileira de Futebol um ofício de n° 3014/ca-cbf/2025 solicitando o policiamento para realizar a escolta do hotel ao estádio, porém a mesma não foi realizada. Relato ainda que o atraso não impactou nos procedimentos prévios à partida e início de jogo”.
Outro tema relatado em súmula foram os gritos homofóbicos por parte da torcida do Atlético-MG durante o primeiro tempo do duelo. O sistema de som da Arena MRV pediu que os cantos cessassem por meio de uma mensagem no intervalo, e o fato não voltou a se repetir.
“Informo que aos 45m + 1 e 45m + 2 do primeiro tempo identificamos gritos homofóbicos proferidos pela torcida mandante presente no estádio direcionados à equipe visitante. Relato ainda que no intervalo de jogo o sistema de som do estádio anunciou a mensagem protocolar contra os cânticos homofóbicos, os quais não se repetiram no segundo tempo da partida”.
Os dois times voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira (11), às 19h30, no Estádio do Mineirão, pelo confronto de volta. O Cruzeiro avança no tempo normal até se perder por um gol de diferença. Já o Atlético-MG precisará vencer por três ou mais gols para ir à semifinal.
