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Tabata apaga post depois de cobrança sobre festa no Recife

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) criticou a Prefeitura de São Paulo por permitir que a empresa Vai de Bet estampasse sua marca na festa São João São Paulo. Para ela, ao autorizar a exposição da marca de apostas em um evento público, o município contribui para “normalizar o vício”.

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Tabata relacionou a iniciativa a uma suposta epidemia de dependência em jogos de aposta no Brasil. Ela afirmou que, segundo a Receita Federal, beneficiários do Bolsa Família destinaram 21% dos recursos recebidos a apostas esportivas.

No entanto, a crítica durou pouco no ar. Internautas logo lembraram que a Esportes da Sorte, concorrente da Vai de Bet, patrocina o São João do Recife, cidade administrada por João Campos (PSB), namorado da deputada.

Tabata AmaralTabata Amaral
Deputada Tabata Amaral critica Prefeitura de São Paulo | Foto: Reprodução/Poder360

Diante da repercussão, Tabata apagou o post original. Depois disso, retomou o tema em nova publicação. Nesta, ela alegou ter cometido um erro no texto anterior e anexou uma nota com sua posição oficial.

A equipe da parlamentar afirma que ela continua defendendo a regulamentação do setor de apostas. Segundo a nota, Tabata participa de um grupo de deputados que propõe um pacote legislativo para enfrentar os riscos associados ao tema.

Desta forma, as propostas preveem limites para a publicidade, proibição de vínculos entre autoridades públicas e o setor e barreiras para proteger grupos mais vulneráveis. O objetivo, segundo ela, é evitar que esse mercado bilionário continue operando sem controle às custas da população.

Eis a nota da assessoria de Tabata enviada ao portal Poder360:

“A deputada federal Tabata Amaral mantém seu posicionamento a favor da regulamentação das bets. O post em questão foi apagado porque havia um erro e já está novamente no ar. Junto a outros deputados Tabata propôs um pacote de leis que protege os mais vulneráveis, limita a publicidade e corta os laços entre poder público e esse setor bilionário.

Entre as propostas estão o PL 2269/2025, que proíbe a publicidade irrestrita de apostas e exige mensagens de alerta sobre os riscos do vício; o PL 2278/2025, que restringe o acesso de grupos mais vulneráveis, como pessoas inscritas no CadÚnico ou endividadas; o PL 2280/2025, que cria uma poupança compulsória com parte dos depósitos como forma de proteção financeira ao apostador; e o PL 2279/2025, que proíbe que autoridades públicas ou reguladores tenham participação em empresas de apostas. O objetivo desse conjunto de propostas é impedir que esse setor bilionário continue operando sem controle, às custas da saúde mental e financeira da população.”

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