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Tarifaço e gripe aviária devem influenciar exportação de frango e ovo, diz ABPA

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (20), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentou um panorama atualizado dos impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre o setor. De acordo com a entidade, 36% do valor das exportações brasileiras destinadas ao mercado norte-americano serão diretamente afetadas.

O caso mais emblemático é o dos ovos: 63% das exportações brasileiras do produto têm os Estados Unidos como destino final, o que coloca o segmento entre os mais vulneráveis às novas barreiras comerciais.

Além de comentar os efeitos imediatos das tarifas, a ABPA divulgou dados atualizados e projeções para a produção e exportação de carne de frango, suína e ovos em 2025.

Frango sente efeitos da gripe aviária

O setor de carne de frango registrou retração nas vendas externas. A entidade informou que, em 2025, as exportações brasileiras devem apresentar queda de 2%, reflexo da crise da influenza aviária que atingiu os principais mercados globais.

Apesar da retração, a ABPA avalia que o Brasil segue competitivo frente a outros exportadores. A produção nacional deve alcançar 15,7 milhões de toneladas neste ano, mantendo o país entre os maiores fornecedores mundiais.

Ovos batem recorde histórico

No setor de ovos, o cenário é de forte crescimento. Pela primeira vez, o Brasil deve exportar mais de 1% de sua produção, com um salto de 116% no volume embarcado em comparação ao ano anterior. A alta na demanda internacional tem impulsionado o segmento, que busca ampliar mercados mesmo diante das incertezas comerciais.

Suínos em alta

A produção de carne suína também apresenta perspectivas positivas. Para 2025, a ABPA projeta uma produção total de 5,42 milhões de toneladas, avanço de 2,2% em relação a 2024. Já as exportações podem crescer até 7,2%, consolidando o Brasil como um dos principais players globais no segmento.

Segundo a associação, o setor segue atento às medidas dos Estados Unidos, mas confiante na capacidade de manter a competitividade no cenário internacional.

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