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Tarifas de Trump devem afetar tabaco brasileiro só em 2026

Fôlego maior se dá por contratos fechados e logística em curso, mas horizonte incerto acende alerta no setor

Preocupação ainda é grande; EUA representa 9% das exportações

Preocupação ainda é grande; EUA representa 9% das exportações –

Embora já vigente desde agosto, a tarifa de 50% dos EUA sobre o tabaco brasileiro deve prejudicar os embarques apenas a partir de 2026 — por contratos fechados e logística em curso. 

Mesmo assim, a medida já acende um alerta: com os EUA representando quase 9% das exportações, a preocupação é real. De janeiro a junho de 2025, o Brasil exportou ao país 19 toneladas, gerando US$ 129 milhões — metade do volume registrado no mesmo período de 2024.

A estratégia da indústria é redirecionar os volumes contratados para mercados alternativos, garantindo assim que os produtores não sejam penalizados de imediato. O presidente do sindicato da indústria do tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, manifestou preocupação: sem a extensão do prazo ou negociações, a competitividade do produto brasileiro nos EUA fica severamente comprometida.

Ele enfatizou, porém, que os contratos vigentes serão mantidos pelas integradoras, garantindo pagamento aos produtores envolvidos neste primeiro momento. Aproximadamente 40 toneladas já estavam contratadas para o mercado norte-americano na safra 2025/2026. A solução prevista é redirecionar essa produção para outros destinos — mais de 100 países importam tabaco brasileiro. Caso isso não ocorra, o produto ficará estocado no Brasil temporariamente.

Com informações da Agrofy.


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