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‘Temos de separar as perguntas sérias das molecagens’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá, na manhã desta quarta-feira, 12. Em um dos temas, o petista afirmou não dar atenção a todas as perguntas feitas ao seu governo, mas somente àquelas que chamou de “sérias”.

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“Nós temos que separar as perguntas sérias, informativas, das ‘molecagens’”, afirmou Lula. “Para aquilo que é irresponsável, não vamos dar bola.”

Apesar da fala, Lula disse que o Partido dos Trabalhadores tem a transparência como marca de gestões passadas. “É importante você lembrar que quem criou a Lei da Transparência fomos nós”, frisou o presidente. “Não foi um outro partido que criou. Foi o PT que criou o Portal da Transparência.”

Durante a campanha à Presidência da República em 2022, o então candidato Lula criticou a imposição de sigilos de cem anos a informações consideradas pessoais na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Porém, a postura se manteve a partir de 2023, no terceiro mandato do petista.

O discurso e os atos do governo Lula

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O ex-presidente Lula (à esq) e o presidente Bolsonaro (à dir), durante debate na Band – 16/10/2022 | Foto: Reprodução/TV Bandeirantes

Desde o início da nova gestão, a Controladoria-Geral da União (CGU) edita normais internas para impor o sigilo centenário sobre “informações que abordem a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem de cidadãos”.

Criticada pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha de 2022, a imposição de sigilo de 100 anos a informações consideradas pessoais, prática adotada durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), se manteve no terceiro mandato do petista.

Leia também: “Lula 3 vai mal”, artigo de Alexandre Garcia publicado na Edição 254 da Revista Oeste

Desde a troca de governo, há dois anos, a Controladoria-Geral da União (CGU) chegou a editar normas internas para restringir o sigilo centenário sobre “informações que abordem a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem de cidadãos”.

Com base em dados da CGU, o jornal O Globo mostrou que órgãos da atual gestão mantiveram um patamar de negativas a informações via Lei de Acesso à Informação similar ao de Bolsonaro. A justificativa é a mesma: documentos referentes a dados pessoais — o que permite o sigilo de cem anos.


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