O ex-volante Mauro Silva, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, sabe o que é a pressão para ganhar uma Copa do Mundo. Ele fez parte do grupo que conquistou o Mundial em 1994, nos Estados Unidos, quando o Brasil encerrou um jejum de 24 anos — o mesmo período de seca atual. O dirigente, no entanto, vê o momento atual como “difícil”.
“Vou torcer muito para o Brasil em 2026, nos Estados Unidos. Espero que a gente consiga novamente esse título tão desejado, que os Estados Unidos [como sede ao lado de México e Canadá] sejam um presságio, como a gente ganhou em 1994. Quem sabe voltando para os Estados Unidos a gente consiga”, disse, à ESPN, na Confut.
“O momento do futebol brasileiro é difícil, mas temos a presença do Carlo Ancelotti, um treinador com muita experiência e muita bagagem internacional. Vamos torcer demais pelo Brasil”, seguiu, antes de destacar algo que pode servir como alerta para o treinador e para os atletas.
“Esses 24 anos novamente pesam demais no futebol brasileiro, 24 anos sem conquistar um título importante, como é a Copa do Mundo”, concluiu.
E o Neymar?
O Brasil disputará nesta quinta-feira (4), às 21h30 (de Brasília), a penúltima rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo. Um dos grandes assuntos da convocação de Ancelotti foi a ausência de Neymar, camisa 10 do Santos, que não atua pela seleção há quase dois anos.
Mauro Silva evitou opinar se o atacante deveria ter sido chamado, mas, como dirigente da FPF, destacou que o jogador segue tendo protagonismo.
“A volta do Neymar para o Brasil foi motivo de alegria para todos nós, para a Federação [Paulista], para o [Campeonato] Paulista. É muito bom o futebol brasileiro ter uma estrela tão importante quanto o Neymar”, afirmou.
“Eu torço demais para a seleção brasileira, torço demais para o Neymar. A volta dele para o futebol brasileiro e paulista é um motivo de imensa alegria para todas as pessoas que gostam e amam o futebol”, concluiu.
