A queda do Flamengo nas quartas de final da CONMEBOL Libertadores para o Peñarol, nesta quinta-feira, fez com que a diretoria rubro-negra colocasse em pauta, pela primeira vez, o futuro de Tite.
Com contrato até o fim de 2024, o treinador está prestes a completar um ano à frente da equipe carioca, mas nunca conseguiu se tornar unanimidade entre os torcedores.
Conforme apurou a ESPN, Tite balança no cargo não só pelo desempenho ruim do time em campo, mas também por causa do momento político atual do Flamengo.
Isso porque o presidente Rodolfo Landim apoia Rodrigo Dunshee de Abranches, ex-vice-presidente geral e jurídico, nas próximas eleições. O atual mandatário, inclusive, assumirá a vaga de CEO caso o candidato seja eleito.
Dessa forma, Landim enxerga que a campanha de Dunshee pode estar em risco, caso o Flamengo termine mais um ano sem levantar um grande título. E, por conta disso, a pressão interna cima de Tite aumentou.
Diante deste cenário eleitoral, somado a eliminação na Libertadores, o nome do treinador foi colocado em xeque pela pela primeira vez pela alta cúpula rubro-negra.
Segundo apurou a reportagem, uma derrota para o Athletico-PR no domingo, em casa, pelo Brasileirão, pode fazer com que a situação do técnico fique ainda mais insustentável internamente. No entanto, a tendência é que ele não seja demitido até o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, na próxima semana.
Agora, resta saber quais serão os próximos passos da diretoria do Flamengo em relação ao comandante, com a certeza de que o status de ”insubstituível” já não faz mais parte da rotina de Tite no clube.