Marlon Freitas reconheceu a indignação dos torcedores do Botafogo após o empate em 3 a 3 com o Mirassol, nesta quarta-feira, no Nilton Santos, em jogo atrasado pela 12ª rodada do Brasileirão.
O Alvinegro foi para o intervalo vencendo por 3 a 0, mas cedeu o empate e deixou o campo vaiado e com gritos de ”time sem vergonha”. Resultado ”inadmissível” para o capitão da equipe.
”A diferença foi a postura, a postura foi diferente. No primeiro tempo a gente com muita coragem de jogar, aparecendo, a gente estava com muita posse, atraindo bem o adversário e atacando as costas. No segundo tempo a gente perdeu um pouco isso, essa movimentação, esse toque de bola. Mas é o todo, ganha todo mundo, perde todo mundo”, afirmou ao Sportv.
”Agora é levantar a cabeça, temos um jogo difícil aqui no sábado, a gente precisa trazer o torcedor pro nosso lado, a gente sabe a indignação do torcedor, é inadmissível fazer 3 a 0 e tomar o empate, apesar do Mirassol ser uma grande equipe e fazer uma excelente campanha. Agora é levantar, seguir, trabalhar, porque sábado temos um jogo difícil”, completou o volante.
O resultado aumentou a pressão em cima do técnico Davide Ancelotti após as eliminações na CONMEBOL Libertadores e na Copa do Brasil. Apesar de entender a insatisfação dos torcedores, Marlon pontuou que é necessário evitar comparações entre o elenco campeão de 2024 e o atual.
”A pressão qualquer treinador que vier aqui vai ter pressão, por tudo o que foi feito ano passado. Não só o treinador, mas os jogadores também que chegaram, que permaneceram. A pressão vai sempre existir, mas a comparação não podemos colocar, porque são jogadores diferentes. A gente está se entregando, se empenhando, mas precisamos converter o desempenho em resultado, que não é o que está acontecendo. Fomos desclassificados da Libertadores, da Copa do Brasil, perdemos o jogo passado do Brasileiro e agora abrimos 3 a 0 e sofremos o empate”, finalizou.