Uma tarde de futebol latino-americano no Rose Bowl.
Não poderia haver um clima melhor para o Mundial de Clubes do que um River Plate x Monterrey no sábado de Pasadena. Pena que o placar não foi alterado…
Estádio praticamente dividido, com maioria de argentinos dentre os 57.393 presentes.
Antes de a bola rolar, os mexicanos puxaram muitos gritos nos arredores do Rose Bowl, ecoando e “chamando” outros torcedores espalhados pelas entradas.
Os millonarios, por outro lado, ocuparam o quanto antes as arquibancadas, e o “clima de Libertadores” perdurou o jogo inteiro, válido pela segunda rodada do grupo E.
A partida em si foi muito mais pegada do que criativa – dez cartões amarelos, dois deles para Kevin Castaño, expulso. Todos os olhos estavam sobre o jovem Franco Mastantuono, o futuro do Real Madrid, e o veterano Sergio Ramos, uma lenda merengue.
O ponta do River, bem marcado, pouco conseguiu assustar – a melhor chance foi no segundo tempo, mas o chute parou em defesa de Andrada.
Capitão do Monterrey, o zagueiro comandou a defesa desde a saída de bola aos cortes providenciais.
As melhores chances para os argentinos vieram com Martínez Quarta, que perdeu um gol inacreditável na primeira etapa, e Miguel Borja, duas vezes no segundo tempo – saudades, palmeirenses?
Jogando por uma bola, a equipe de Domenèc Torrent – lembra dele, torcedor do Flamengo? – pouco assustou o goleiro Armani, mas para os torcedores dos Rayados era tudo festa: até “olé!” teve na etapa final durante uma troca de passes.
A torcida, com certeza, foi melhor do que o jogo.