Bandidos sequestraram 12 ônibus para bloquear ruas principais na Ilha do Governador, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, 18. Os criminosos incendiaram um dos veículos, em reação a uma ação da Polícia Militar no bairro que resultou em quatro prisões e na apreensão de quatro fuzis.
O bloqueio atingiu principalmente a Estrada da Cacuia e a Avenida Paranapuã, vias que direcionam ao Morro do Dendê, área central da operação policial. Moradores relataram confronto intenso na região. Os criminosos também incendiaram objetos encontrados em caçambas de lixo
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
A Polícia Militar, por meio do 17º BPM (Ilha do Governador), com suporte do 22º BPM (Maré) e do 3º BPM (Méier), informou que a operação busca combater a atuação de traficantes e remover os bloqueios impostos no bairro.
Traficantes do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, mandaram fechar todos os comércios e estão atravessando ônibus em várias ruas próximo as comunidades controladas pelo TCP na região.
Ilha do Governador nesse momento, Rio de Janeiro, Brasil. pic.twitter.com/wfayH8y6fU
— news and ufology (@newsandufology) August 18, 2025
A ação causou desvios em dez linhas de ônibus, segundo a Rio Ônibus. As rotas entre Bananal, Castelo, Candelária, Saens Peña, Bonsucesso, Ribeira, Irajá, Bancários, Praia do Dendê e Méier foram afetadas.
Momento da prisão de bandidos do TCP no Morro Dendê, Ilha do Governador.
Operação da @PMERJ . pic.twitter.com/minE5kwUhX— Valeria Bernardo (@ValeriaBnews) August 18, 2025
Sequestro de ônibus e ação policial afetam serviços de saúde no Dendê
A Secretaria Municipal de Saúde anunciou que quatro unidades, entre clínicas da família e centros municipais de saúde próximos ao Dendê, suspenderam temporariamente atividades externas, como visitas domiciliares, mas seguem com atendimento presencial.
Apesar dos conflitos, as Secretarias Municipal e Estadual de Educação informaram que as escolas da região continuam funcionando normalmente.
+ Leia também: “Os protocolos implícitos de sobrevivência no Rio de Janeiro“