Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, “não foi eleito para ser imperador do mundo”. Ao reagir à provocação do petista, durante coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que Trump não quer ser imperador do mundo, mas é “líder do mundo livre”.
“Eu gostaria de dizer algo ao povo norte-americano”, declarou Lula em entrevista à CNN Internacional. “Se Trump fosse brasileiro, e se ele fizesse o que aconteceu no Capitólio, ele também estaria em julgamento no Brasil e, possivelmente, ele teria violado a Constituição.”
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Em outro trecho da entrevista, Lula criticou a maneira como Trump anunciou o aumento de 50% de tarifas sobre produtos brasileiros. O petista alegou que o presidente dos EUA fez o anúncio nas redes sociais, omitindo que havia recebido uma carta oficial com as informações.
Porta-voz da Casa Branca disse que Trump é “líder do mundo livre”
“Certamente, o presidente [Trump] não está tentando ser imperador do mundo”, disse a porta-voz da Casa Branca. “Ele é um presidente forte para os Estados Unidos e também é o líder do mundo livre. Vimos uma mudança em todo o globo por causa da liderança deste presidente.”
Karoline Leavitt também destacou que Trump enviou uma carta oficial a Lula informando sobre as novas tarifas.
“Ele [Trump] também designou o embaixador de Comércio dos EUA para iniciar uma investigação do Brasil sob a seção 301 da Lei Comercial de 1974, criada para práticas estrangeiras que estão afetando o comércio dos EUA”, completou.
🇧🇷🇺🇲‼️AGORA: A porta-voz da Casa Branca Karoline Leavitt (@PressSec) corrige a repórter BRASILEIRA:
“O presidente @POTUS certamente não está tentando ser o ‘imperador do mundo’.
Ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América… e o líder do mundo livre.” pic.twitter.com/OPSOGBhwPO
— Conservatism And Elegance 🇺🇲 (@ThayzzySmith) July 17, 2025
Seção 301
A norma citada pela porta-voz da Casa Branca autoriza o governo norte-americano a “investigar se as práticas de comércio exterior de um país são injustificáveis, injustas ou discriminatórias, e se tais práticas prejudicam o comércio dos Estados Unidos”.
Com base nesse dispositivo, o presidente pode determinar ações corretivas, que incluem a imposição de tarifas adicionais, restrições à importação ou à exportação, e outras sanções comerciais.