A autorização do governo de Donald Trump, dos Estados Unidos, concedida nesta quinta-feira, 24, permite que a Chevron retome a extração de petróleo na Venezuela, sem repassar royalties ou impostos ao governo de Nicolás Maduro. A medida surge depois de meses de conversas com representantes venezuelanos do setor de energia, em meio a temores dos EUA sobre a ampliação do papel da China na América do Sul.

Em março, o presidente Donald Trump já havia anulado uma licença anterior, concedida pelo ex-presidente Joe Biden

Em março, o presidente Donald Trump já havia anulado uma licença anterior, concedida pelo ex-presidente Joe Biden, que permitia à Chevron apenas manter ativos e realizar manutenções limitadas, sem atuar plenamente no bombeamento de petróleo em território venezuelano.

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“A Chevron conduz seus negócios globais em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis aos seus negócios, bem como com as estruturas de sanções previstas pelo governo dos EUA, inclusive na Venezuela”, afirmou o porta-voz da Chevron, Bill Turenne, à Reuters.

A Venezuela, dona de uma das maiores reservas de petróleo do planeta, manteve a produção diária entre 900 mil e 1 milhão de barris em junho, apesar da diminuição das operações de companhias dos Estados Unidos. Para suprir a ausência dessas empresas, o país intensificou o envio de petróleo cru por meio de centros de transbordo, como na Malásia, antes de comercializar o produto com a China.