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Trump pede investigação contra Obama

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu, nesta terça-feira, 22, que o Departamento de Justiça (DOJ) processe o ex-presidente Barack Obama. Segundo Trump, o democrata ordenou uma avaliação de inteligência para apontar que a Rússia interferiu nas eleições de 2016 em benefício dele.

“Depois do que fizeram comigo, certo ou errado, é hora de ir atrás dessas pessoas”, afirmou Trump no Salão Oval. “Obama foi pego diretamente. (…) Se você olhar esses documentos, eles têm provas concretas, e foi o presidente Obama. O líder da gangue era o presidente Obama, Barack Hussein Obama. Já ouviu falar dele?”

Trump fez as declarações durante encontro com o presidente das Filipinas, Ferdinand “Bongbong” Marcos Jr. Na ocasião, ele também afirmou que o Departamento de Justiça deve priorizar a responsabilização de Obama, de 63 anos, que governou os EUA entre 2009 e 2017.

Trump fala em “traição” de Obama

“É crime no mais alto nível”, continuou Trump. “Foi o presidente Obama, ele começou isso. E [Joe] Biden estava com ele, e [o então diretor do FBI] James Comey também, assim como [o então diretor de Inteligência Nacional] James Clapper e [o então diretor da Agência Central de Inteligência] John Brennan. Todo o grupo estava envolvido.”

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O presidente classificou a ação como tentativa de golpe. “Tentaram roubar a eleição, tentaram ofuscar a eleição”, disse. “Obama liderou, ou tentou liderar, um golpe. E foi com Hillary Clinton, com todas essas outras pessoas, mas Obama estava à frente”.

Denúncia formal foi enviada ao Departamento de Justiça

Na semana passada, a atual diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, enviou uma denúncia criminal à procuradora-geral Pam Bondi. Segundo ela, Obama pode ter violado a lei ao solicitar um relatório que enfraquecia a legitimidade da vitória de Trump em 2016.

Um e-mail divulgado por Gabbard mostra que, depois de uma reunião na Casa Branca, em 9 de dezembro de 2016, o então diretor de Inteligência Nacional pediu às agências de espionagem uma avaliação “a pedido do presidente” sobre “ferramentas usadas por Moscou e ações tomadas para influenciar as eleições de 2016”.

Esse relatório sustentou as investigações do FBI e do Congresso sobre suposto conluio entre Trump e o Kremlin. Em abril de 2019, o relatório final do procurador especial Robert Mueller descartou essa hipótese.


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