Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Trump promete consequências para a Rússia se não parar guerra

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quarta-feira, 13, durante um evento no Kennedy Center, em Washington, que a Rússia enfrentará “consequências muito severas” caso Vladimir Putin não aceite encerrar a guerra na Ucrânia. Os dois governantes têm em reunião marcada para a próxima sexta-feira, 15, no Alasca.

Ao ser questionado sobre o tipo de medida que poderia adotar, Trump não especificou se seriam novas sanções ou tarifas. Ele limitou-se a reforçar que “haverá consequências muito severas”, segundo a emissora CNN. A Casa Branca já havia estabelecido a última sexta-feira, 8, como data-limite para que Putin aceitasse negociar, sob ameaça de novas sanções.

+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste

Apesar da ameaça, o prazo passou sem que houvesse a aplicação de novas penalidades. Mesmo se tivessem sido aplicadas, elas poderiam ter impacto restrito, devido ao baixo volume de comércio entre os Estados Unidos e a Rússia.

Trump também ameaçou sanções secundárias a países que compram energia russa. A Índia, segundo maior importador de petróleo russo, foi alvo dessas novas taxas, mas tarifas adicionais não foram implementadas.

Trump manifestou ainda a intenção de promover uma reunião conjunta com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, caso o encontro com o líder russo na sexta-feira traga avanços positivos. “Há uma grande chance de termos uma segunda reunião, que será mais produtiva do que a primeira”, disse o presidente dos EUA a jornalistas. “Porque a primeira é: vou descobrir onde estamos, o que estamos fazendo.”

O presidente norte-americano acrescentou que, se houver progresso inicial, pretende promover rapidamente uma nova rodada de conversas, que inclua Putin e Zelensky, caso ambos aceitem a participação dele. “Gostaria de fazer isso quase imediatamente, e teremos uma rápida segunda reunião entre o presidente Putin, o presidente Zelensky e eu, se eles quiserem que eu esteja presente.”

Invasão da Rússia na Ucrânia dura mais de 3 anos

A ofensiva militar russa contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, resultou na ocupação de cerca de um quinto do território ucraniano. No mesmo ano, Putin anunciou a anexação das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, consolidando o controle russo sobre essas áreas.

Enquanto as tropas russas continuam avançando pelo leste e Moscou mantém seus principais objetivos militares, Trump pressiona por negociações de paz. A Ucrânia intensificou ataques dentro do território russo, alegando visar instalações estratégicas do Exército inimigo. O governo russo, por sua vez, ampliou ações aéreas, incluindo ataques com drones.

Ambos os lados negam atacar civis, mas as estimativas apontam para milhares de mortos, em sua maioria ucranianos. O número de baixas militares não é divulgado, mas acredita-se que milhares de soldados morreram na linha de frente. Os Estados Unidos estimam que 1,2 milhão de pessoas foram mortas ou feridas durante o conflito.

Leia também:


Compartilhe:

Veja também: