O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descartou qualquer chance de acordo com o Hamas e prometeu eliminar completamente o grupo terrorista. Em discurso enfático, afirmou que a libertação dos reféns e a destruição da organização são objetivos que caminham juntos.
“Não haverá Hamas”, disse o premiê. “Não haverá Hamastão. Não vamos voltar a isso. Acabou. Libertaremos todos os nossos reféns.”
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
A fala veio no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o que chamou de “proposta final” para um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza.
Embora ambos busquem o fim das hostilidades, Netanyahu reforçou que o plano israelense não prevê tolerância com a presença do Hamas no enclave.
Em contrapartida, o Hamas divulgou que está analisando novas propostas de trégua enviadas por mediadores. O grupo argumentou que busca um acordo que encerre os combates e garanta a retirada das forças israelenses de Gaza.


FDI eliminam membros do Hamas culpados pela morte de soldados israelenses
As tropas israelenses mataram dois integrantes do Hamas. Os terroristas são responsáveis por emboscar e assassinar sete soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
Um drone das FDI localizou os alvos: Mosaab Yasser Abdallah Galban e Abd al-Latif Mousa Hagag Barbakh. As forças israelenses os eliminaram na mesma região onde o grupo havia atacado os militares.
+ Leia também: “Hamas ataca população que busca ajuda humanitária em Gaza”
A emboscada de 24 de junho resultou na morte de sete soldados israelenses. As vítimas foram o tenente Matan Shai Yashinovski, de 21 anos, e os sargentos Ronel Ben-Moshe, 20; Niv Radia, 20; Ronen Shapiro, 19; Shahar Manoav, 21; Maayan Baruch Pearlstein, 20; e Alon Davidov, 21. O Exército considerou a ação como resposta direta ao atentado.