A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou, nesta terça-feira, 19, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem “intenções claras e consistentes” em relação à Venezuela. O republicano pretende utilizar todos os recursos norte-americanos para impedir a entrada de drogas no país e responsabilizar os envolvidos
“O regime de Maduro não é o governo legítimo da Venezuela. Trata-se de um cartel narcoterrorista”, afirmou Karoline, em coletiva de imprensa. “Para esta administração, ele não é um presidente legítimo. Ele é um fugitivo, chefe desse cartel, já indiciado nos Estados Unidos por tráfico de drogas para o país.”
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Recentemente, o governo dos EUA classificou o núcleo do regime venezuelano como organização terrorista estrangeira e aumentou a recompensa por informações que levem à captura ou à condenação do ditador Nicolás Maduro para US$ 50 milhões. O valor representa o dobro do oferecido por Osama bin Laden.
Closing out the White House press briefing today, @PressSec is asked about US boots on the ground in Venezuela. She notably does not rule out that possibility. https://t.co/EZBfaBJBW5 pic.twitter.com/CBNbvJopuA
— Ryan Morgan (@R_S_Morgan) August 19, 2025
Secretário incentiva mobilização popular na Venezuela
No último dia 11, o secretário-adjunto de Estado dos EUA, Christopher Landau, havia dito que a Casa Branca pretende aumentar a pressão sobre o regime de Maduro. Em entrevista a um podcast, ele afirmou que o povo venezuelano precisa assumir a liderança na busca pela liberdade e por mudanças democráticas.
O diplomata ressaltou que a política norte-americana seguirá apoiando grupos democráticos no país, mas destacou que os EUA não vão substituir a mobilização popular. “Não podemos ir pelo mundo mudando governos como bem entendemos”, disse Landau. Ele mencionou as experiências no Iraque e no Afeganistão como exemplos dos riscos envolvidos em intervenções externas.
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