Um avião da Delta Airlines precisou retornar ao Aeroporto Internacional de Los Angeles, nos Estados Unidos, logo depois de decolar nesta sexta-feira, 18. O motivo foi um incêndio na turbina esquerda da aeronave. O voo 446, com destino a Atlanta, registrou chamas no motor ainda durante a trajetória de subida. Assim, o comandante do Boeing 767-400 foi obrigado a executar uma manobra de emergência para retornar ao ponto de origem.
Imagens que moradores da região capturaram sobre o episódio mostram principalmente o momento em que a turbina emite labaredas visíveis enquanto o avião sobrevoava a cidade. Apesar da gravidade da situação, o pouso de retorno ocorreu sem incidentes. Desse modo, todos os passageiros e tripulantes desembarcaram em segurança. Segundo a companhia, a tripulação identificou rapidamente o problema e adotou imediatamente os procedimentos de emergência.
Turbina: foco de atenção entre os fabricantes
O incidente reacende preocupações sobre falhas em turbinas, especialmente em aeronaves mais antigas. Em fevereiro de 2021, um Boeing 777 da United Airlines teve o motor direito incendiado pouco depois de decolar de Denver, no Colorado. A peça chegou a se desprender parcialmente, caindo em áreas residenciais — também sem deixar feridos. A ocorrência resultou na paralisação temporária de dezenas de aviões com o mesmo modelo de motor Pratt & Whitney.
🚨🇺🇸#BREAKING | NEWS ⚠️
Delta airlines flight from LAX
Los Angeles to Atlanta international Airport flight
(#DL446) had to make an emergency landing just shortly after takeoff after one of the engines catches fire.The aircraft was a Boeing 767-400 you can see on flight Radar… pic.twitter.com/YrPi2pbR6P
— Todd Paron🇺🇸🇬🇷🎧👽 (@tparon) July 19, 2025
Outro caso, em setembro de 2023, envolveu um Airbus A330 da companhia francesa Corsair, que teve de retornar a Paris depois de uma explosão no motor em voo para o Caribe.
A Delta e as autoridades da aviação civil norte-americana abriram investigação para apurar as causas do incêndio no Boeing 767. A empresa afirma que a segurança dos passageiros “permanece como prioridade absoluta”.
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