Chefão do UFC, Dana White não tem intenção de contar com Jon Jones para a edição prevista para acontecer na Casa Branca em 2026, mesmo com o interesse do veterano.

Jones, de 38 anos, anunciou aposentadoria do MMA em junho quando era aguardado para ser a estrela de uma luta de unificação do título dos pesos-pesados contra o campeão interino Tom Aspinall.

Poucas semanas depois, no entanto, Jones anunciou que planejava um retorno, citando os planos do UFC de sediar um evento na Casa Branca como o motivo.

Apesar do desejo de ‘Bones’ de lutar no card, White praticamente descartou a ideia no sábado.

“Eu não apostaria nisso”, disse White durante coletiva de imprensa pós-luta do UFC 319, em Chicago. “Se eu tivesse que apostar, a probabilidade de eu colocar Jon Jones no card da Casa Branca é de um bilhão para um”.

White citou a falta de confiabilidade como o motivo para excluir o ex-campeão do evento.

Jon Jones é considerado por muitos como o maior lutador de MMA de todos os tempos, mas tem uma carreira marcada por polêmicas fora do octógono.

O UFC foi forçado a retirar o título de Jones diversas vezes, inclusive em 2015, quando ele foi preso e acusado de atropelamento e fuga no Novo México. Ele enfrenta acusações criminais por supostamente ter fugido do local de um acidente em fevereiro.

Em 2016, o UFC fez grandes mudanças em seu evento histórico, o UFC 200, em Las Vegas, quando Jones foi flagrado por uma possível violação de doping na semana do evento. Ele foi suspenso por um ano devido ao caso.

Vários lutadores renomados do UFC demonstraram interesse no card da Casa Branca, que, segundo White, acontecerá em 4 de julho, em comemoração ao 250º aniversário da independência dos Estados Unidos.

Conor McGregor, que não luta desde 2021, está incluído nessa lista.

White disse que só começará a pensar em quem estará no card no ano que vem, mas não prevê a inclusão de Jones.

Ainda assim, Jon Jones retornou ao programa obrigatório de testes de drogas do UFC e disse que estará pronto para a data de 4 de julho.