A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) promoveu uma palestra sobre “assistência pré-natal para homens trans”. O evento contou com a participação de dois “especialistas” no assunto. Realizada pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET Saúde) da UFMA, a palestra foi realizada no dia 3 de julho.
“Você sabia que homens trans também precisam de acompanhamento pré-natal adequado e humanizado?”, diz um trecho do convite do evento publicado nas redes sociais. “Convidamos você para a palestra ‘assistência pré-natal para homens trans’, um momento de aprendizado, acolhimento e reflexão sobre saúde, inclusão e cuidado com equidade.”
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O evento ocorreu no auditório do Departamento de Enfermagem da Universidade.
O PET Saúde costuma realizar eventos sobre temas diversos. Alguns deles têm clara ligação com agendas encampadas por movimentos esquerdistas.
No dia 11 de junho, o Programa promoveu “uma oficina reflexiva sobre saúde mental no Hospital da Criança”. De acordo com o convite feito pelas redes sociais, o encontro seria uma oportunidade para “trocas de conhecimento e novas experiências”.
No fim de maio, o PET Saúde transmitiu uma live com “especialistas” sobre “empregabilidade para a população trans preta”.
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Pré-natal para homens
Em 2017, a UFMA começou a desenvolver estudos para a inclusão do homem no acompanhamento da gestação e promoção da saúde paterna.
O conceito de pré-natal masculino, como assistência à saúde do pai e sua relação com a saúde materno-infantil, surgiu com a Política Nacional de Saúde do Homem, implementada pelo Ministério da Saúde em 2008, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Governo do Maranhão encampa agenda trans
Em janeiro deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde do governo do Maranhão promoveu um seminário sobre “equidade no SUS e acesso da população trans à saúde”.
O seminário, segundo comunicado oficial, fez alusão à Semana Estadual da Visibilidade Trans, iniciativa que tem como objetivo criar “espaço de diálogo sobre a política de saúde integral da população trans para profissionais de saúde, gestores e representantes dos movimentos sociais”.