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Ultrafarma é acusada de sonegar 60% das vendas

Acusações de sonegação fiscal em grande escala colocam a Ultrafarma sob investigação, segundo a delação do ex-proprietário da Farma Conde ao Ministério Público de São Paulo. O depoimento, revelado neste domingo, 17, pelo Fantástico, destaca que a concorrente teria sonegado até 60% das vendas, enquanto a Farma Conde admitiu evasão de 10%.

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Manoel Conde Neto, ex-dono da Farma Conde, classificou como “inexplicáveis” os preços ofertados pela Ultrafarma. “Estava na cara que a sonegação lá era e é até hoje muito grande”, afirmou em delação, de acordo com o Fantástico, da TV Globo. Além disso, Neto relatou que o acordo com o Ministério Público foi firmado em 2017, depois de ter o próprio esquema de sonegação exposto.

Esquema de corrupção envolvia auditor fiscal e empresas de fachada

As investigações ainda mostram que o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, coordenava o esquema de corrupção. Isso teria facilitado o ressarcimento de ICMS para empresas mediante propinas e emissão de créditos irregulares.

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A Ultrafarma é é líder nacional na venda de vitaminas e suplementos | Foto: Reprodução/ Redes sociais

Desde 2021, companhias como Ultrafarma e Fast Shop contratavam a Smart Tax, empresa de fachada liderada por Artur, que só tinha a mãe dele como funcionária, sem conhecimento técnico na área tributária.

A participação da Ultrafarma foi confirmada depois da quebra de sigilo telemático. O auditor manipulava todo o processo de ressarcimento do imposto, desde a coleta de documentos até o envio de pedidos à Secretaria da Fazenda.

A prisão do fundador da Ultrafarma

Aparecido Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, foi preso na última terça-feira, 12. O empresário estava em sua chácara, em Santa Isabel, na Grande São Paulo. Aos 71 anos, figura entre os principais alvos da operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

O órgão apura corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As diligências incluem a análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça.

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