A primeira-dama Janja passou a semana no Rio de Janeiro em agendas públicas ao lado das ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Margareth Menezes (Cultura) e com parlamentares de esquerda. Os compromissos alternaram visitas a um terreiro e a um culto evangélico.
Nesta quinta-feira, 3, Janja esteve no terreiro Ilê Axé Omiojuaro, em Nova Iguaçu, para lançar o edital Mãe Beata Justiça Ambiental. O programa tem como foco mulheres de religiões de matriz africana e busca financiar ações contra o racismo ambiental. Segundo a primeira-dama, a iniciativa “leva recursos para fortalecer suas iniciativas em territórios de fé e resistência”.
“Também homenageamos Mãe Beata com o título de Promotora da Igualdade Racial”, escreveu a primeira-dama em publicação conjunta com Anielle e Margareth Menezes. “Esse reconhecimento reafirma nosso compromisso de apoiar comunidades tradicionais, valorizar suas histórias e proteger o meio ambiente.”
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“Estar em lugares que me trazem paz e espiritualidade me comove sempre”, afirmou Janja, ainda durante a visita ao terreiro. “Eu me emociono nos terreiros, me emociono numa igreja católica, eu me emociono na igreja evangélica quando eu sinto que aquilo traz paz”,
Em culto, Janja diz que escutou mulheres que ‘fazem a diferença’
No dia seguinte, Janja participou de um culto com mulheres evangélicas, também em Nova Iguaçu. O gesto foi visto como tentativa de equilibrar a imagem do governo diante de diferentes segmentos religiosos.
“Hoje foi dia de escuta ativa e diálogo com mulheres evangélicas que já fazem a diferença em suas igrejas e comunidades”, publicou Janja junto com a ministra da Igualdade Racial. “Lideranças que compartilham experiências e constroem, na prática, caminhos para uma sociedade mais justa.”
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“Apresentamos iniciativas do governo federal voltadas à promoção da saúde, geração de renda e combate à pobreza menstrual, porque fé e justiça social caminham juntas”, conclui o texto.
