Marco Feliciano – 23/05/2025 15h58

Quero hoje falar de um fenômeno comportamental que está assolando o nosso mundo: o tal do bebê reborn. Adultos que têm um “bebê desses”, adotaram um boneco inanimado como se fosse uma criança verdadeira, viva. Entendo que isso nada mais é do que uma disfunção psíquica, pois trocaram a realidade pela fantasia.
A pergunta que surge ao nos depararmos com tantas notícias sobre esse fato é: por que esse comportamento está sendo imensamente comentado? E por que tem sido até motivo de intervenção de autoridades de todos os poderes – cada um nas suas atribuições, claro – a fim de minimizar os danos causados à sociedade para manutenção do bem-estar coletivo?
Veja, uma atitude que, a princípio, foi tratada como uma inocente brincadeira, tem se demonstrado inconveniente ao tecido social, quando uma pessoa portando um boneco – e de forma enfática – se dirige a uma fila de atendimento médico exigindo que seu “bebê” reborn seja examinado. Esse comportamento além de constranger os profissionais da saúde, também incomoda às demais pessoas que trazem seus bebês reais para atendimento.
Sim, têm sido registrados casos de pessoas com esses bebês reborn em filas de caixas de supermercado exigindo tratamento preferencial. E muitos outros acontecimentos semelhantes em diversos momentos do dia a dia. Infelizmente, esses brinquedos deixaram de ser objetos de coleção e se transformaram em substitutos emocionais de filhos. E, de verdade, não tenho nada contra colecionadores de bonecos; eu também os coleciono; mas não dá mesmo para se tornar dependente dessas fantasias ao tratar um boneco como se gente fosse e dedicar maior atenção a ele do que a um bebê verdadeiro ou a um idoso.
Finalizo pedindo a Deus que traga a realidade a essas pessoas que confundem fantasia com vida real e que Ele derrame as mais doces bênçãos celestiais a todos.
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Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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