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Uma guerra no microscópio – Revista Oeste

Filmes sobre a Segunda Guerra Mundial costumam ser épicos, com centenas, milhares de extras no campo de batalha mostrando o caos de uma forma panorâmica e meio impessoal. Corações de Ferro (“The Fury”, 2014) toma outro caminho.

Escrito e dirigido por David Ayer, o filme acompanha a tripulação de um tanque americano (o lendário Sherman) em abril de 1945, já no fim da guerra. A Alemanha de Adolf Hitler está cercada e enfraquecida, mas se nega a se render. O tanque (apelidado de “Fúria”) avança pelo território francês ajudando a libertar pequenas vilas dos nazistas.

É uma guerra vista pelo microscópio. Os soldados tentam não se envolver com os habitantes para não perder o foco. Mas é inevitável que se envolvam. Essa não foi uma guerra feita com drones e mísseis. Os ferozes combates aconteciam rua a rua, casa a casa. Os soldados às vezes se matavam nos combates corpo-a-corpo.

Uma das cenas mais marcantes acontece quando os soldados americanos são convidados a se abrigar numa das casas. E ganham como agradecimento por terem expulso os nazistas uma preciosa raridade: o último ovo frito disponível na casa. Coração de Ferro é um filme feito de lama, sujeira, fome e na expectativa da morte a cada minuto.

Brad Pitt é o comandante do tanque, numa de suas melhores atuações. No elenco ainda estão Michael Peña, Shia LaBeouf e Scott Eastwood (filho de Clint). Durante o processo de filmagem eles deixaram de tomar banho e passaram fome, como seus personagens.

Corações de Ferro está disponível pelo Max.

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