O uso de bioinsumos na agricultura brasileira vem crescendo, mas ainda enfrenta desafios relacionados à difusão tecnológica e ao acesso dos produtores.
Esses produtos incluem desde promotores de crescimento até soluções que auxiliam na fixação biológica de nitrogênio e na solubilização de fósforo, fortalecendo a resistência das plantas a estresses climáticos e contribuindo para a produtividade a longo prazo.
Segundo dados da Crop Life Brasil, a Safra 2024-2025 contabilizou 158,6 milhões de hectares tratados com bioinsumos, um crescimento de 15% em relação ao ciclo anterior. O número reforça a expansão do setor e o interesse crescente de produtores e empresas em soluções mais sustentáveis.
Durante o 2° Fórum Bioinsumos no Agro, em São Paulo, especialistas destacaram que o grande desafio é levar essas tecnologias à ponta, combinando ciência, tecnologia e conhecimento sobre o solo. Francisco Matturro, presidente da Rede ILPF, ressaltou que a integração de bioinsumos com práticas tradicionais, como adubação química, é essencial em solos predominantemente pobres.
O movimento dos bioinsumos também acompanha tendências globais e antecipa discussões que estarão presentes na COP 30, em Belém, com foco em práticas sustentáveis, conservação de matas ciliares e uso responsável da terra.