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USP é palco de movimento da esquerda em defesa da soberania

A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) recebeu, nesta sexta-feira, 25, manifestação que, de acordo com os organizadores, serviu para defender a soberania brasileira. O ato, no geral, reuniu entidades e pessoas ligadas à esquerda nacional.

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O encontro teve críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No último dia 9, o republicano reclamou do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e, em razão disso, anunciou a aplicação da tarifa de 50% sobre todos os produtos e serviços importados do Brasil. A medida tem previsão de entrar em vigor a partir da próxima sexta-feira, 1º de agosto.

No evento que, na prática, serviu para criticar Trump e o governo norte-americano, contou com políticos ligados à esquerda. O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu marcou presença no ato da USP pela defesa da soberania, assim como o presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva.

Leia também: “O coveiro do petismo”, reportagem publicada na Edição 277 da Revista Oeste

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também teve vez na manifestação. A lista de presenças contou com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Aloizio Mercadante. Assim como Dirceu e Edinho, os dois integram os quadros de militantes do PT.

Outro petista presente foi o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas. O ex-jogador de futebol Walter Casagrande Júnior e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello também estiveram na Faculdade de Direito da USP nesta sexta-feira.

“O que está em jogo é uma ordem mundial que seja democrática, que respeite as instituições e o Direito Internacional”, disse, segundo o portal g1, o diretor de Direito da USP, Celso Fernandes Campilongo, ao demonstrar que o evento contou com apoio institucional e ideológico da própria instituição de ensino. “O que está sendo ameaçado não é apenas a soberania do Brasil, é a lei internacional.”

E a tarifa do Maduro?

Apesar de criticar o “tarifaço” de Trump e, por isso, defender a soberania brasileira, o evento não teve comentários a respeito da mais nova decisão comercial do ditador venezuelano, Nicolás Maduro. Nesta quinta-feira, 24, o déspota bolivariano ignorou acordo de isenção tributária e passou a taxar produtos exportados pelo Brasil.

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A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, a União Nacional dos Estudantes, o Instituto Vladimir Herzog, a Associação Brasileira de Imprensa e o Fórum das Centrais Sindicais foram algumas das entidades responsáveis pela realização do evento.

Apesar de se falar em defesa da soberania brasileira e respeito à democracia, o ato desta sexta-feira na Faculdade de Direito da USP terminou em confusão. Assumidamente de direita e ex-deputado estadual em São Paulo, Douglas Garcia sofreu agressão física. Em vídeo que divulgou no Instagram, ele mostra que foi alvo de chutes e empurrões ao tentar criticar a esquerda brasileira.

“Militantes da extrema esquerda se reuniram em um ato na Faculdade de Direito da USP para defender a ditadura PT-STF, sob o pretexto de ‘soberania nacional’”, afirmou Garcia. “A USP é um espaço público, mantido com o dinheiro dos nossos impostos. Por isso, fiz questão de denunciar as perseguições políticas e a entrega do Brasil ao Foro de São Paulo promovida por Lula.”

Leia também: “Precisamos falar sobre o ódio violento contra Donald Trump”, artigo de Brendan O’Neill, da Spiked, publicado na Edição 235 da Revista Oeste


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