
O mercado físico do boi gordo se depara com tentativas de compra em patamares mais baixos nas principais regiões produtoras do país, incluindo São Paulo, onde os frigoríficos começam a indicar para escalas de abate mais confortáveis.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o destaque desta terça-feira (25) vai para o fato de, logo no início do dia, as autoridades chinesas terem anunciado que a investigação em torno do impacto das importações de carne bovina sobre a produção local foi prorrogada para o dia 26 de janeiro de 2026.
“Foi o segundo adiamento dessa investigação que foi iniciada no final de 2024. Essa é uma variável determinante para o mercado do boi gordo, considerando o peso da China na importação de carne bovina brasileira”, disse.
Preços médios da arroba do boi
- São Paulo: R$ 321,25 — ontem: R$ 324,33
- Goiás: R$ 315,18 — R$ 315,36
- Minas Gerais: R$ 312,65 — R$ 313,53
- Mato Grosso do Sul: R$ 317,39 — R$ 318,30
- Mato Grosso: R$ 300,05 — R$ 300,57
Mercado atacadista
O mercado atacadista se depara com preços firmes. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços durante a semana, em linha com a boa demanda prevista para o período.
“Com a demanda interna chegando ao seu auge durante o último bimestre, o que se espera é maior propensão a reajustes dos preços do traseiro bovino, cortes mais apreciados nesse período do ano”, assinalou.
- Quarto traseiro: segue a R$ 25,75 por quilo
- Quarto dianteiro: se mantém a R$ 19,25 por quilo
- Ponta de agulha: continua em R$ 18,75 por quilo
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,35%, sendo negociado a R$ 5,3756 para venda e a R$ 5,3736 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3560 e a máxima de R$ 5,4130.


